Economia

Empresários condenados por sonegação fiscal no Espírito Santo

Nome que apareceu na Operação Monte Líbano, o empresário Roland Feiertag chegou a ser preso, em 2007. A sentença proferida converteu a pena ao pagamento de uma multa e prestação de serviços

Empresários condenados por sonegação fiscal no Espírito Santo Empresários condenados por sonegação fiscal no Espírito Santo Empresários condenados por sonegação fiscal no Espírito Santo Empresários condenados por sonegação fiscal no Espírito Santo
Condenados por sonegação terão de pagar multa e prestar serviços à comunidade Foto: ​Divulgação

Dois empresários do Sul do Estado do setor de mármore e granito foram condenados por sonegação, um deles teve seu nome envolvido na Operação Monte Líbano. As duas condenações foram revertidas em prestação de serviços à comunidade. A ação foi de autoria do Ministério Público Federal. 

Nome que apareceu na Operação Monte Líbano, o empresário Roland Feiertag chegou a ser preso, em 2007. Mas a sentença proferida converteu a pena ao pagamento de uma multa de R$ 5.450,00 e mais prestação de serviços à comunidade. À época, Roland foi acusado de chefiar uma suposta quadrilha composta de empresários e funcionários do ramo de rochas ornamentais.

Ele respondeu por crime contra a ordem tributária ao omitir informações relacionadas à empresa que administra na apresentação da DIPJ de 2004 e 2005, gerando uma dívida de R$ 104.851,63. 

As informações que teriam sido omitidas eram referentes ao IRPJ, à contribuição social sobre lucro líquido (CSLL) e contribuição para financiamento da seguridade social.
 
Roland foi condenado a dois anos de reclusão, que foram convertidos em prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, além do pagamento de multa no valor de R$ 5.450,00. 

O outro empresário condenado foi Aremildo Antônio Pessim, sócio de uma empresa de mármore e granito. O crime, segundo o MPF-ES, foi fraude tributária, o que deu a ele uma pena de reclusão de dois anos e seis meses, que também foi revertida em prestação de serviços à comunidade pelo tempo que seria de sua prisão e o pagamento de multa de R$ 3.620,00

Durante as investigações, as autoridades teriam descoberto que Aremildo tinha movimentação financeira incompatível com seus rendimentos e teriam constatado irregularidades e supressão de tributos federais (IRPJ, PIS, Cofins e CSLL), causando prejuízo de R$ 274.136,65 aos cofres públicos.