Economia

Empresas acusadas de fraude milionária aos cofres públicos têm inscrições canceladas no ES

Segundo a Sefaz, prejuízo chega a R$ 230 milhões. Empresas vendiam bebidas alcoólicas, alimentos e produtos de limpeza e de higiene

Empresas acusadas de fraude milionária aos cofres públicos têm inscrições canceladas no ES Empresas acusadas de fraude milionária aos cofres públicos têm inscrições canceladas no ES Empresas acusadas de fraude milionária aos cofres públicos têm inscrições canceladas no ES Empresas acusadas de fraude milionária aos cofres públicos têm inscrições canceladas no ES
Foto: Divulgação

A Secretaria da Fazenda do Espírito Santo (Sefaz) cassou a inscrição estadual de quatro empresas que, segundo a pasta, causaram uma fraude de cerca de R$ 230 milhões aos cofres públicos. 

As empresas, localizadas nos municípios de Vila Velha, Serra e Cariacica, vendiam bebidas alcoólicas, alimentos e produtos de limpeza e de higiene. Elas não tiveram os nomes divulgados.

A cassação de uma das empresas aconteceu em abril deste ano. As outras três tiveram a confirmação da perda da inscrição estadual publicadas na edição desta quinta-feira (14) do Diário Oficial do Estado.

“Essas empresas tinham um benefício chamado ‘credenciamento como substituto tributário’, e se aproveitaram do benefício para realizar as fraudes. Por terem esse benefício, elas realizavam compras sem a retenção do ICMS-ST e simulavam as vendas para outros estados, deixando de recolher o imposto para o Estado”, explicou o subsecretário de Estado da Receita, Benicio Costa.

Os auditores fiscais da Receita Estadual acompanham o caso desde fevereiro deste ano e suspeitam que a fraude tenha iniciado em 2019. Além das autuações e da perda da inscrição estadual, será feita a representação fiscal para que os responsáveis respondam criminalmente pela fraude.

“É importante destacar que a Receita Estadual vem aprimorando os procedimentos relativos às manifestações realizadas nos pedidos de benefício fiscal, como, por exemplo, maior rigor na solicitação de documentos e exigências, realização de entrevista com sócios-proprietários e visita técnica aos estabelecimentos solicitantes. Tais medidas visam à proteção do erário e à manutenção de um ambiente saudável de competição econômica”, frisou Costa.

LEIA TAMBÉM:
>> Fisco do ES recuperou R$ 224 milhões de impostos sonegados em 2019 e 2020
>> Operação investiga sonegação de R$ 60 milhões em impostos na venda de bebidas alcoólicas no ES