Economia

Empresas de serviço de solo para aviação comemoram redução de ICMS sobre QAV

Com a redução, as companhias aéreas prometem aumentar a oferta com 490 novos voos por semana a partir do Estado de São Paulo e elevar de sete para 13 o número de cidades servidas regularmente dentro do Estado

Empresas de serviço de solo para aviação comemoram redução de ICMS sobre QAV Empresas de serviço de solo para aviação comemoram redução de ICMS sobre QAV Empresas de serviço de solo para aviação comemoram redução de ICMS sobre QAV Empresas de serviço de solo para aviação comemoram redução de ICMS sobre QAV
Foto: Divulgação

O anúncio de redução do ICMS sobre querosene de aviação no Estado de São Paulo, de 25% para 12%, foi celebrado pelas empresas de serviços em solo (ground handling), que apostam na iniciativa como uma alternativa de crescimento, num momento em que o setor se vê penalizado por dificuldades como a crise da Avianca e a reoneração da folha de pagamento. Com a redução, as companhias aéreas prometem aumentar a oferta com 490 novos voos por semana a partir do Estado de São Paulo e elevar de sete para 13 o número de cidades servidas regularmente dentro do Estado.

“Em um momento tão complicado como o que estamos vivendo, a redução do imposto é uma boa notícia”, disse o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (Abesata), Ricardo Aparecido Miguel. Segundo a entidade, a reoneração da folha de pagamento tem um impacto cinco vezes maior no custo operacional, tendo em vista que o segmento é intensivo de mão de obra, responsável por 40 mil empregos diretos em todo País. Além disso, a Abesata indica que as empresas de serviços em solo são, ao lado das empresas de leasing, aeroportos e fornecedores de combustível, as mais duramente afetadas pela crise financeira da Avianca.

“Novos voos vão demandar mais os serviços especializados das empresas de ground handling e dar à aviação comercial o impulso necessário para alavancar o crescimento. O imposto de 25% em São Paulo representava uma distorção”, resumiu Miguel.

De acordo com a Abesata, o Brasil fechou o ano de 2018 com a marca de 40% dos serviços em solo sendo realizados por empresas especializadas, as chamadas Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo), um crescimento de 30% em relação ao porcentual registrado em maio de 2016, quando a entidade publicou uma edição do panorama geral do segmento.