Economia

Espaço remanescente para política monetária deve ser pequeno, repete Roberto Campos Neto

No mês passado, o BC cortou a Selic (a taxa básica de juros) em 0,75 ponto porcentual, de 3,00% para 2,25% ao ano. Na ocasião, a instituição ponderou que o espaço para mais cortes seria "incerto" e "pequeno"

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Foto: Reprodução/Senado

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, repetiu nesta segunda-feira, 20, uma série de mensagens a respeito da política monetária no Brasil, durante apresentação feita em reunião virtual com grupo de investidores, organizada pelo Santander. Entre as principais ideias está a de que “o espaço remanescente para a utilização de política monetária é incerto e deve ser pequeno”.

No mês passado, o BC cortou a Selic (a taxa básica de juros) em 0,75 ponto porcentual, de 3,00% para 2,25% ao ano. Na ocasião, a instituição ponderou que o espaço para mais cortes seria “incerto” e “pequeno”. Esta é a mensagem reforçada por Campos Neto na apresentação desta segunda-feira.

O presidente do BC registrou ainda, em sua apresentação, que “neste momento, a conjuntura econômica prescreve estímulo monetário extraordinariamente elevado”.

Além disso, “para as próximas reuniões, o Comitê vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no grau de estímulo monetário será residual”.

Em outra ideia contida em documentos recentes do BC, Campos Neto afirmou nesta segunda-feira, por meio de sua apresentação, que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reconhece que, “em vista do cenário básico e do seu balanço de riscos, novas informações sobre a evolução da pandemia, assim como uma diminuição das incertezas no âmbito fiscal, serão essenciais para definir seus próximos passos”.