Economia

Espírito Santo registra pior índice nas importações dos últimos cinco anos

Levantamento feito pelo Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado (Sindiex) aponta que o resultado das importações foi de US$ 1,46 bilhão

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Setor importador do ES registrou queda de 22% nos negócios realizados no primeiro trimestre  Foto: ​Divulgação

O setor importador do Espírito Santo registrou uma queda de 22% nos negócios realizados no primeiro trimestre deste ano, no comparativo com o mesmo período de 2014. Levantamento feito pelo Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado (Sindiex) aponta que o resultado das importações, de US$ 1,46 bilhão, foi o pior dos últimos cinco anos.

“Isso é um claro reflexo da estagnação da economia brasileira. Com baixa atividade econômica, o empresariado compra menos, refletindo diretamente nas importações. O quadro é preocupante, principalmente, no Espírito Santo, que tem uma forte dependência do setor de comércio exterior”, ressaltou o presidente do Sindiex, Marcilio Rodrigues Machado.

Principal item da pauta importadora capixaba, com uma participação de 19% do total, os automóveis e suas partes apresentaram uma queda de 23% no período analisado. As importações de máquinas e equipamentos registraram uma redução de 52%, enquanto que os equipamentos elétricos tiveram um desempenho negativo de 21%.

As exportações do Espírito Santo no primeiro trimestre do ano permaneceram negativas e apresentaram uma queda de 12%. As vendas de minério de ferro, principal item da pauta, vem apresentando uma considerável redução nos últimos anos. No comparativo com o mesmo período de 2014, a baixa foi de 15%.

Produtos como petróleo e celulose, importantes também no Espírito Santo, registraram forte retração de 36% e 23%, respectivamente. De janeiro a março deste ano, os resultados positivos ficaram com ferro/aço e café, com 168% e 49%, no comparativo com o mesmo período de 2014.

No Brasil, as exportações registraram queda de 14% no mesmo intervalo, passando de US$ 49,5 bilhões para US$ 42,7 bilhões; e as importações tiveram redução de 13%, pulado de US$ 55,6 bilhões no primeiro trimestre de 2014 para US$ 48,3 bilhões neste ano.