Economia

Estamos mantendo várias receitas de concessões no Orçamento, afirma Dyogo

Estamos mantendo várias receitas de concessões no Orçamento, afirma Dyogo Estamos mantendo várias receitas de concessões no Orçamento, afirma Dyogo Estamos mantendo várias receitas de concessões no Orçamento, afirma Dyogo Estamos mantendo várias receitas de concessões no Orçamento, afirma Dyogo

Brasília – O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta sexta-feira, 21, que o governo decidiu manter a previsão de receitas com concessões no Orçamento. A decisão foi tomada mesmo com o alerta feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o elevado risco de essas receitas não ocorrerem de fato em 2017.

No relatório de avaliação de receitas e despesas do 2º bimestre, o governo contava com R$ 27,9 bilhões em concessões. Hoje, esse valor foi reduzido em R$ 2,2 bilhões por conta do atraso nas renegociações de outorgas de aeroportos já leiloados – mas mesmo esse dinheiro pode voltar à previsão de receitas em breve, após a resolução de um imbróglio jurídico, destacou o ministro.

A maior parte desse dinheiro deve ser obtido com o leilão de usinas hidrelétricas, mas há também a previsão de arrecadar com a concessão de áreas de exploração de petróleo no pré-sal. Os certames estão previstos para o último trimestre do ano, e o próprio governo já admitiu em outras ocasiões que qualquer atraso nos trâmites legais pode arriscar a previsão de o dinheiro entrar no caixa da União ainda este ano.

“Fizemos avaliação criteriosa dessas receitas e decidimos pela manutenção”, disse nesta sexta o ministro. “O fato de essas receitas se realizarem próximo ao fim do ano não é motivo para retirá-las do Orçamento”, acrescentou.

Apesar disso, o ministro disse que qualquer alteração no cenário poderá ser incorporada nas projeções orçamentárias. Caso isso seja necessário, haveria potencialmente um novo rombo a ser coberto. Hoje, mesmo com a manutenção da previsão desses recursos, o governo precisou elevar tributos e cortar mais R$ 5,9 bilhões em despesas.

“Essas receitas (com concessões) poderão e serão revistas tempestivamente a cada bimestre e, se houver qualquer mudança no cenário de risco de concessões, podem ser retiradas (do Orçamento)”, alertou o Dyogo Oliveira.