Economia

Estamos repetindo estratégia, de importância do equilíbrio fiscal para pessoas, afirma Durigan

Estamos repetindo estratégia, de importância do equilíbrio fiscal para pessoas, afirma Durigan Estamos repetindo estratégia, de importância do equilíbrio fiscal para pessoas, afirma Durigan Estamos repetindo estratégia, de importância do equilíbrio fiscal para pessoas, afirma Durigan Estamos repetindo estratégia, de importância do equilíbrio fiscal para pessoas, afirma Durigan

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, destacou nesta segunda-feira, 2, que a estratégia do orçamento ocorre de maneira não desassociada da estratégia geral do governo. “O orçamento não é um ponto fora da curva, estamos tratando da mesma coisa. A gente começou ano passado com uma estratégia consistente. A gente vem repetindo essa estratégia: a importância do equilíbrio fiscal para as pessoas, para a cidadania brasileira”, afirmou durante entrevista coletiva para detalhar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025.

De acordo com ele, o equilíbrio fiscal é importante para a cidadania brasileira se valorizar, citando a inflação sob controle e a possibilidade de os juros baixarem. “A gente começou fazendo isso no ano passado, corrigindo distorções, cobrando de quem não cabe. E o orçamento de 2025, que a gente apresenta hoje, ele não pode fugir dessa linha”, afirmou.

Durigan enfatizou que as medidas aprovadas no segundo semestre dão condições de ter a recomposição fiscal. “A gente tem visto o crescimento da receita real acima de 9% de todas as receitas federais”, contabilizou, citando que o aumento também é resultado do esforço feito no ano passado tanto pelo governo federal, quanto pelo Congresso, e também pelo Judiciário.

Meta

O secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes, reiterou que a meta de resultado primário de déficit zero prevista no Projeto de Lei Orçamentária Anual poderá ser cumprida com uma folga de R$ 3,7 bilhões (0,03% do PIB). O valor desconsidera o pagamento de precatórios, que retira R$ 44,1 bilhões da meta.

O secretário destacou que há sobra de R$ 11,7 bilhões para crescimento das despesas discricionárias (não obrigatórias) em 2025. De acordo com o PLOA 2025, as despesas totais devem chegar a R$ 2,93 trilhões no próximo ano. Desse total, porém, apenas R$ 229,9 bilhões se referem às despesas discricionárias – como custeio e investimentos.

Ele também citou que o piso mínimo constitucional da saúde crescerá 6,4% em 2025 e o da educação, 4,8%. O piso de investimentos terá um crescimento de 5,8% e o novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), 21%. Já o valor para emendas impositivas crescerá 16% no orçamento do ano que vem.

Montes reforçou ainda que o orçamento de médio prazo agora tem previsão para todas programações. Como mostrou o Estadão/Broadcast, o PLOA de 2025 trouxe uma projeção de gastos para 2026. De acordo com o documento, a previdência básica, por exemplo, vai consumir R$ 1,039 trilhão em 2026, uma diferença de R$ 66,6 bilhões ante o orçamento de 2025.