Economia

Exportações para principais blocos econômicos caem no 1º quadrimestre

Exportações para principais blocos econômicos caem no 1º quadrimestre Exportações para principais blocos econômicos caem no 1º quadrimestre Exportações para principais blocos econômicos caem no 1º quadrimestre Exportações para principais blocos econômicos caem no 1º quadrimestre

Brasília – As vendas de produtos brasileiros para o exterior apresentaram queda para todos os principais blocos econômicos no primeiro quadrimestre. O recuo foi mais acentuado para a Ásia (23,8%), principalmente por conta da queda de 31,6% nas vendas para a China. De acordo com o diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Herlon Brandão, o resultado para o país asiático foi influenciado principalmente pela queda no preço do minério de ferro e das vendas de soja em grão.

Até abril, a balança comercial com a China é deficitária em R$ 2,527 bilhões. “Com a China, tradicionalmente o Brasil é superavitário, mas tem déficits sazonais nos primeiros meses do ano. A tendência é ter superávit ao longo dos próximos meses do ano, quando a soja entrar de maneira mais significativa”, espera Brandão.

Para o Mercosul, houve redução de 15,1% nas exportações, resultado de vendas menores para a Argentina (-15,6%), principalmente de automóveis e autopeças e veículos de carga.

Houve ainda uma redução de 14,2% no montante vendido para a União Europeia, que decorre da menor demanda por farelo de soja e minério de ferro.

Já as exportações para os Estados Unidos apresentaram redução de 5,7%, abaixo do patamar geral, que foi de queda de 16,4%. Segundo Brandão, houve redução nas vendas do petróleo bruto para o país, mas houve aumento em produtos como café e carne industrializada. “O crescimento dos Estados Unidos tem influenciado o desempenho dos produtos manufaturados para lá”, completou.

Também houve queda nas importações brasileiras dos principais blocos econômicos. Da Ásia, a retração foi de 9,4% (-4% da China), da União Europeia de -17,5%, da América Latina de -17,3%, do Mercosul de -20,2% e dos Estados Unidos de -17,5%.