Economia

Falta de servidores explica morosidade do INPI, diz novo presidente

Falta de servidores explica morosidade do INPI, diz novo presidente Falta de servidores explica morosidade do INPI, diz novo presidente Falta de servidores explica morosidade do INPI, diz novo presidente Falta de servidores explica morosidade do INPI, diz novo presidente

Rio – Ao tomar posse em meio ao ajuste fiscal, o novo presidente do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), Luiz Otávio Pimentel, destacou as restrições de pessoal como o principal entrave para a morosidade no registro de patentes no Brasil. Atualmente, uma patente leva em média 10,9 anos para ser registrada no País, quando a média em países desenvolvidos está em torno de três, segundo Pimentel, que coloca como seu principal desafio no cargo reduzir o estoque de milhares de pedidos para analisar.

Estimativas citadas pelo novo presidente apontam que há 200 mil pedidos de patente e 480 mil pedidos de registro de marcas aguardando para serem examinados. “Temos um estoque muito grande de solicitações, que vem retardando muito a concessão dos títulos de propriedade industrial”, afirmou Pimentel, pouco antes da posse, durante o VIII Encontro Acadêmico de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento, no Rio.

Para analisar todo o estoque acumulado, o INPI tem 200 examinadores de patentes, que analisam em média 40 pedidos por ano. As marcas ficam a cargo de 150 servidores. Segundo Pimentel, a legislação nacional está no mesmo nível da média mundial. A diferença para os escritórios de patentes dos países desenvolvidos é a estrutura.

“Precisamos de melhores condições para nossos servidores e também de mais servidores, mas neste momento é muito difícil”, afirmou Pimentel, calculando que o ideal seria o INPI ter o dobro de examinadores.