Economia

Fed fala em tornar mais 'rígidas' as regras de supervisão de bancos

Fed fala em tornar mais ‘rígidas’ as regras de supervisão de bancos Fed fala em tornar mais ‘rígidas’ as regras de supervisão de bancos Fed fala em tornar mais ‘rígidas’ as regras de supervisão de bancos Fed fala em tornar mais ‘rígidas’ as regras de supervisão de bancos

O vice-presidente de supervisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Michael Barr, avalia que o colapso do Silicon Valley Bank (SVB) revela “a necessidade de melhorar a resiliência bancária”, com o próprio Fed realizando uma revisão de sua supervisão para descobrir se a atuação era “apropriada ao rápido crescimento e vulnerabilidades do banco”.

Em discurso preparado para ser apresentado nesta terça-feira, 28, no Senado dos EUA, Barr comenta que o colapso do SVB se deu por sua gestão de riscos internos e de controles inadequados. Porém, caso a supervisão do Fed se revele como falha após a revisão, o vice-presidente de supervisão afirmou que está comprometido para que o Fed “assuma quaisquer falhas regulatórias”.

“Devemos desenvolver nossa compreensão do setor bancário à luz de riscos emergentes”, conclui Barr, acrescentando que a revisão ajudará a decidir se Fed terá padrões mais “rígidos” no futuro, e se isso poderia ter evitado o colapso do SVB.

Custo

O Federal Deposit Insurance Corp. (FDIC), que atua nas garantias de depósitos bancários, estimou que a falência do SVB custará cerca de US$ 20 bilhões ao fundo de seguro financiado por todo o setor financeiro no país.

Tanto no caso do SVB quanto no do Signature, o governo americano concordou em cobrir todos os depósitos, mesmo aqueles que excediam o limite segurado de US$ 250 mil, para que os depositantes pudessem acessar seu dinheiro.

Novo controlador do SVB, o First Citizens foi fundado em 1898 e diz ter mais de US$ 100 bilhões em ativos totais, com mais de 500 agências em 21 Estados, além de um banco nacional. A empresa registrou lucro líquido de US$ 243 milhões no último trimestre. Diz ainda ser o “maior banco familiar” do país.

Antes dessa operação, o New York Community Bank já havia concordado em comprar uma parte significativa do Signature Bank, em um acordo de US$ 2,7 bilhões, há uma semana, mas a busca por um comprador para o SVB demorou um pouco mais. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.