Abr 2021
22
Ana Porto
FINANÇAS DE A A Z

porAna Porto

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Ana Porto
FINANÇAS DE A A Z

porAna Porto

O poder dos jogos, do cofrinho e da mesada

Uma das formas de inserir a educação financeira na vida de seus filhos de maneira leve é por meio de jogos, como Banco Imobiliário e o Jogo da Mesada. Além de ser um momento para vocês se divertirem juntos. Esses jogos, além de fornecerem algumas percepções básicas sobre o dinheiro e como funciona a lógica de compra e venda, ainda ajudam a criança a pegar gosto pela boa lógica econômica, de gastar o menor valor possível e, em contrapartida, tentar obter a maior renda que puder dentro do “jogo da vida”.

O antigo e famoso cofrinho também é uma boa opção, lembrando que o ideal é não deixar acumular muito, pois dinheiro parado perde valor, sem rentabilizar e perdendo poder de compra para a inflação. Portanto, assim que tiverem acumulado mais de R$ 100, comece a investir pelo menos no Tesouro Direto, e mostre sempre para a criança como aquele dinheiro poupado está rendendo.

Menores de dezoito anos podem ter contas para aplicar o dinheiro em seus nomes, desde que os pais ou responsáveis legais sejam os responsáveis financeiros pela conta.

Por fim, dinheiro não é infinito, mas o seu filho pode não ter noção disso. Se ele não entender que a família tem certa quantia limitada para gastar e como os gastos fazem a diferença no valor que vai sobrar no fim do mês, ele vai querer comprar tudo que vê pela frente. Por isso, para ensinar noções sobre dinheiro, a mesada pode ser uma boa alternativa, mesmo que o valor não seja elevado.

Importância do planejamento e estratégias a serem usadas

Com base na mesada que falamos acima, você pode deixar que seu filho administre gastos mais simples, como o lanche da escola ou o brinquedo que ele quer comprar. E, sabendo que o valor restante irá para suas aplicações que multiplicam o dinheiro, é mais provável que ele tente economizar ao máximo.

No final do mês, você pode se juntar a ele para ver quanto foi economizado e, em seguida, aplicar o dinheiro. Além disso, também é interessante criar metas mensais de economia junto com a criança. Tentem definir um valor a ser poupado mensalmente para as aplicações, ou até mesmo uma parcela para determinada aquisição no longo prazo. Se o desejo é por um vídeo game, uma boneca ou um patins, vocês podem olhar o preço e montar uma estratégia para a aquisição desse bem: faça uma simulação de quanto eles deverão poupar para comprar o que desejam e, assim, fará com que eles vejam a importância desse hábito, além de trabalhar o conceito de espera e como lidar com o tempo.

Com isso, eles não se esquecerão da prática e quando forem adultos já estarão acostumados com essa cultura desde cedo. E, claro, não se esqueça de explicar com clareza os motivos das decisões financeiras para que a criança entenda o porquê dessas atitudes. Assim, será mais fácil ela replicar de maneira consistente, natural e simples no futuro.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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