Economia

Firmus mostra deterioração na percepção de empresas não financeiras sobre cenário econômico

Firmus mostra deterioração na percepção de empresas não financeiras sobre cenário econômico Firmus mostra deterioração na percepção de empresas não financeiras sobre cenário econômico Firmus mostra deterioração na percepção de empresas não financeiras sobre cenário econômico Firmus mostra deterioração na percepção de empresas não financeiras sobre cenário econômico

A pesquisa Firmus divulgada nesta segunda-feira, 13, pelo Banco Central mostra uma deterioração na percepção das empresas não financeiras sobre a situação econômica do Brasil. A proporção dos respondentes que avalia o sentimento predominante entre os profissionais do seu setor como “discretamente negativo” passou de 29,5% na edição de outubro para 36,8% agora.

A razão dos que veem um sentimento “discretamente positivo” cedeu de 42,1% para 33,8%, enquanto os que se dizem neutros passaram de 26,3% para 20,6%. Os que percebem um sentimento “fortemente negativo” passaram de 1,1% para 5,1%, enquanto os que relataram um sentimento “fortemente positivo” ficaram em 3,7%, de 1,1% na coleta anterior.

Os dados refletem as respostas de 136 empresas e foram coletados entre 11 e 29 de novembro de 2024.

A maior parte das empresas (41,2%) espera que a taxa de crescimento real dos seus setores fique “discretamente acima” da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025. Os que esperam crescimento “em linha” com o PIB somam 32,4%. Aqueles que veem crescimento “fortemente abaixo” correspondem a zero e os que veem alta “discretamente abaixo” somam 14,0%. Os que veem alta “fortemente acima” somam 12,5%.

Nos próximos 12 meses, 43,4% das empresas espera que a sua margem de resultado esteja “em linha” com a atual, enquanto 39,7% veem uma margem “discretamente acima” da atual. Para 12,5%, é esperada uma margem “discretamente abaixo”, e 1,5% esperam margem “fortemente abaixo”. Outros 2,9% veem margem “fortemente acima” da atual.

Para 66,9% dos respondentes, os custos de mão de obra das suas empresas devem ter alta entre 4% e 6% nos próximos 12 meses – na pesquisa anterior, a proporção era de 57,9%. Para 16,9%, o aumento dos custos deve ficar entre 2% e 4%, ante 29,5% que previam essa banda de variação na pesquisa anterior. Outros 15,4% apostam em altas acima de 6% – eles somavam 8,4% na coleta anterior.

A maior parte dos respondentes (49,3%) espera que a variação dos preços de produtos fabricados pelas suas empresas fique em linha com o IPCA, ante 45,3% na pesquisa anterior. Para 38,2%, essa mudança de preços vai ficar “discretamente acima” do IPCA, ante 34,7% no levantamento anterior.

Em relação ao câmbio, 66,9% das empresas trabalha com o dólar variando entre R$ 5,50 e R$ 5,75 nos próximos seis meses. Para 36,8%, o câmbio deve ficar em R$ 5,59, enquanto 30,% apostam em R$ 5,75. Já para 21,3% dos respondentes, a moeda americana ficará em R$ 6,00.