Economia

FMI vê Chile com boa recuperação da pandemia, mas projeta PIB em queda em 2023

Os resultados são de conclusões preliminares de missão do FMI sobre a economia do país, realizada no âmbito do Artigo IV das convenções do Fundo

FMI vê Chile com boa recuperação da pandemia, mas projeta PIB em queda em 2023 FMI vê Chile com boa recuperação da pandemia, mas projeta PIB em queda em 2023 FMI vê Chile com boa recuperação da pandemia, mas projeta PIB em queda em 2023 FMI vê Chile com boa recuperação da pandemia, mas projeta PIB em queda em 2023
Foto: Divulgação/IMFC

O Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou que o Chile teve uma recuperação econômica “impressionante” das consequências da pandemia. 

Os resultados são de conclusões preliminares de missão do FMI sobre a economia do país, realizada no âmbito do Artigo IV das convenções do Fundo. 

A expectativa do FMI é que o PIB chileno de 2022 cresça 2,1%, para então registrar uma contração de 1,3% em 2023, antes de retornar a uma taxa potencial estimada de crescimento de 2,5% ao ano no médio prazo.

> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas pelo WhatsApp? Clique aqui e participe do nosso grupo de notícias!

Em comunicado publicado nesta sexta-feira, 28, o FMI elogiou o Banco Central do Chile (BCCh) por ter apertado a política monetária para domar a inflação, “uma vez que as repercussões globais dos preços foram agravadas por fatores domésticos, incluindo uma forte posição e depreciação da moeda”.

Entretanto, as expectativas de inflação para os próximos dois anos estão acima da meta de 3%.

Segundo os resultados preliminares da avaliação do FMI sobre o país, o balanço de riscos está inclinado para o lado negativo. 

No lado doméstico, os riscos estão relacionados à inflação persistente, descontentamento social com preços de alimentos e energia e ainda um lento progresso para o atendimento de demandas sociais.

Já os riscos externos incluem a possibilidade de uma desaceleração ou recessão global, volatilidade dos preços das commodities, um aperto das condições financeiras globais e ainda um aumento das repercussões da guerra da Rússia na Ucrânia.

LEIA TAMBÉM: >> Indicadores de atividade mostraram ritmo mais moderado de crescimento