Economia

'Foi um pedido pessoal meu', diz secretário Waldery Rodrigues, sobre saída

‘Foi um pedido pessoal meu’, diz secretário Waldery Rodrigues, sobre saída ‘Foi um pedido pessoal meu’, diz secretário Waldery Rodrigues, sobre saída ‘Foi um pedido pessoal meu’, diz secretário Waldery Rodrigues, sobre saída ‘Foi um pedido pessoal meu’, diz secretário Waldery Rodrigues, sobre saída

De saída do cargo após embates com o Legislativo e dentro do governo por conta da lei orçamentária de 2021, o secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, aproveitou seu último compromisso público no posto para fazer um desagravo. Ameaçado desde setembro – quando o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que daria “cartão vermelho” ao secretário por conta de estudos para criação de um programa de renda básica que tiraria recursos de aposentadorias – o secretário negou que tenha sido demitido.

“Fui surpreendido por um vazamento mal endereçado de que o ministro Paulo Guedes teria demitido o secretario Waldery Rodrigues. Não foi uma demissão, não existe isso”, afirmou Waldery. “Conversei com o ministro em dezembro que haveria possibilidade de sair. Foi um pedido pessoal meu.”

Ele, que será substituído pelo atual secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, deu a entender que ainda não aceitou o convite de Guedes para permanecer na pasta como assessor especial do ministro. “Estou conversando com o ministro, tenho minha questão pessoal revelada em dezembro. O jogo continua, a equipe da Economia é forte e bem formatada”, completou.

Em audiência na comissão de monitoramento da covid-19 do Senado, Waldery Rodrigues defendeu a continuidade da agenda de reformas e disse, sem dar mais detalhes, que o governo tem “no prelo” três medidas provisórias com ações para o fortalecimento do mercado de capitais.

Defender as contas públicas

Ele ressaltou a necessidade de manter a austeridade fiscal para garantir a execução de políticas sociais. “Precisamos cuidar das contas públicas para que políticas sociais sejam bem suportadas”, afirmou.

De acordo com dados divulgados pelo secretário, o impacto primário de medidas relativas à pandemia somam R$ 16,6 bi até o dia 1º de maio. A previsão é que esse impacto chegue a R$ 86,5 bilhões neste ano.