Economia

Forte queda de março quebra uma tendência de crescimento nos serviços, diz IBGE

Forte queda de março quebra uma tendência de crescimento nos serviços, diz IBGE Forte queda de março quebra uma tendência de crescimento nos serviços, diz IBGE Forte queda de março quebra uma tendência de crescimento nos serviços, diz IBGE Forte queda de março quebra uma tendência de crescimento nos serviços, diz IBGE

Rio – A forte queda de 2,3% no setor de serviços em março ante fevereiro interrompeu uma trajetória de recuperação no setor e também levou o segmento a operar no patamar mais baixo da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O setor de serviços de certa forma acompanhou também a queda observada no setor industrial, que foi de 1,8% em março. O segmento sempre tende a acompanhar essa tendência do setor industrial”, justificou Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

O resultado de março interrompe uma sequência de quatro meses sem retrações.

“Durante esse período o setor industrial também estava apresentando crescimentos marginais”, lembrou Saldanha.

“O setor de serviços vinha mantendo também esse nível de crescimento. A gente podia até afirmar que estava tendo reversão, muito embora ainda num patamar muito abaixo dos outros meses. Não vou dizer que o resultado de março anula os outros crescimentos, mas uma queda é sempre um resultado não satisfatório. Ele quebra uma tendência de crescimento”, completou Saldanha.

Na passagem de março ante fevereiro, os recuos nos segmentos de serviços profissionais e transportes foram os principais responsáveis pela queda na média global. Juntos, eles respondem por cerca de 55% da pesquisa.

Os Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio encolheram 1,1% em março ante fevereiro, enquanto os Serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram redução de 0,8%. Os Serviços de informação e comunicação caíram 0,4%; Outros Serviços diminuíram 1,2%; e os Serviços prestados às famílias tiveram recuo de 2,1%.

“O segmento de serviços prestados às famílias é sensível a essa questão do não crescimento da renda do trabalhador e do aumento do desemprego”, justificou Saldanha.

Já o agregado especial das Atividades turísticas apresentou crescimento de 0,9% na comparação com o mês imediatamente anterior.