Economia

Funerária quer fazer IPO na B3 no próximo ano

Fundado no Rio Grande do Sul em 1963, o Grupo Cortel trabalha com cremação (incluindo a de animais de estimação), funerais e serviços auxiliares e faturou quase R$ 84 milhões no ano passado

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Foto: Pixabay

Uma empresa que oferece produtos e serviços completos “atrelados ao luto” quer abrir capital na Bolsa brasileira, o que deve ocorrer no início do próximo ano.

Fundado no Rio Grande do Sul em 1963, o Grupo Cortel trabalha com cremação (incluindo a de animais de estimação), funerais e serviços auxiliares e faturou quase R$ 84 milhões no ano passado. A empresa será a primeira desse setor a estrear na B3, que neste ano contou com mais de 20 novatas de capital aberto. Segundo apurou o Estadão, a estimativa é de que a operação chegue a R$ 400 milhões.

Na oferta haverá um grupo de vendedores, incluindo a família fundadora, e fundos de investimentos. Dentre eles, está o Brazilian Graveyard, que é dedicado a investir em cemitérios.

Aquisições. A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) também colocará dinheiro no caixa da companhia, que quer direcionar os recursos para a aquisição de empresas do setor, segundo informação que consta no prospecto da oferta. A XP Investimentos é o único coordenador da operação.

“O foco da companhia está na aquisição de ativos em regiões com baixo atendimento profissional de cemitérios e serviços funerários, em cidades com população acima de 500 mil habitantes e com PIB per capita elevado em relação à média brasileira”, detalha o prospecto.

A companhia possui dez cemitérios, todos próximos a centros urbanos, cinco crematórios, 1 crematório de animais, 1 casa funerária, mais de 40 salas de velórios, 8 capelas cerimoniais e 2 capelas históricas. Realiza, por ano, cerca de 4,9 mil sepultamentos e 5,5 mil cremações.

“Com um modelo de negócios eficiente, integrado e bastante verticalizado, a companhia conta com ativos estrategicamente localizados em áreas de maior poder aquisitivo, garantindo maior previsibilidade e recorrência de receita em seus produtos e serviços”, afirma o documento que trata do IPO.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.