Economia

G24 apela por medidas para aumentar financiamento disponível para países emergentes

G24 apela por medidas para aumentar financiamento disponível para países emergentes G24 apela por medidas para aumentar financiamento disponível para países emergentes G24 apela por medidas para aumentar financiamento disponível para países emergentes G24 apela por medidas para aumentar financiamento disponível para países emergentes

O grupo de países emergentes G24 apelou por uma série de medidas para aumentar o financiamento disponível para as nações em desenvolvimento em uma reunião. Os participantes avaliaram que o cenário econômico global é incerto, com todos os países afetados pelas condições de financiamento externo restritivas, pelos elevados níveis de dívida e pelo aumento da inflação.

Desta forma, os participantes pediram a atribuição de novos Direitos de Saque Especiais (SDR, na sigla em inglês), a moeda de reserva do Fundo Monetário Internacional (FMI), a reforma dos instrumentos de financiamento de curto prazo do FMI, segundo comunicado.

O encontro ocorreu no âmbito das reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial, que acontecem em Marrakesh, no Marrocos.

Os membros do G24 manifestaram ainda preocupação com os elevados e crescentes níveis de dívida pública, com muitos países em desenvolvimento com um peso de dívida insustentável, de acordo com a publicação.

Embora os membros acolham favoravelmente o Quadro Comum do G20, observaram que alguns dos países mais pobres e mais vulneráveis estão excluídos dos benefícios do alívio da dívida, e apelaram a uma resolução duradoura da dívida para estes países, segundo o comunicado.

Os países reiteraram o seu apelo para que o FMI continue a ser uma instituição baseada em quotas, a fim de reforçar a voz e a representação dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento, que representam agora uma parcela maior do PIB mundial, de acordo com a publicação.

Relativo ao comércio, os membros observaram que a tendência crescente nas políticas protecionistas, especialmente nas maiores economias, teve repercussões adversas na integração e no comércio globais.

Os países “observaram que os países em desenvolvimento enfrentam uma distribuição desigual dos benefícios do comércio, um acesso limitado ao mercado e práticas comerciais desleais, especialmente no setor agrícola, que é muitas vezes a principal fonte de subsistência dos pobres”, diz a publicação.