Economia

Governo avalia melhor timing para enviar reforma administrativa, diz secretário

Governo avalia melhor timing para enviar reforma administrativa, diz secretário Governo avalia melhor timing para enviar reforma administrativa, diz secretário Governo avalia melhor timing para enviar reforma administrativa, diz secretário Governo avalia melhor timing para enviar reforma administrativa, diz secretário

O secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, reafirmou nesta quarta-feira, 12, que o governo continua esperando o melhor momento para apresentar a reforma administrativa. Após participar do seminário de “Abertura do Ano”, organizado pelo Grupo Voto, Uebel evitou responder as perguntas dos jornalistas e disse apenas que o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, já falou sobre o tema. “O governo avalia o melhor timing para enviar a proposta de reforma administrativa”, afirmou.

Questionado novamente sobre detalhes da reforma e que timing seria esse, o secretário apenas sorriu e disse que estava atrasado para outro compromisso.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou na terça-feira, 11, no entanto, que a reforma administrativa não tem mais prazo para chegar aos parlamentares.

O recuo foi decidido pelo Palácio do Planalto após consultas a lideranças no Parlamento, que apontaram falta de “clima político” para o governo enviar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

Carreiras do funcionalismo

Apesar das indicações de que o Planalto praticamente desistiu de enviar uma proposta de reforma administrativa ao Congresso, o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia disse que o governo continua debatendo internamente mudanças na forma de contratação dos servidores públicos. “Estamos estudando mudanças enquanto a Câmara dos Deputados e o Senado também estudam reformas próprias”, afirmou, em seminário.

Uebel disse que a realização de novos concursos públicos representa a criação de vínculos de 70 a 80 anos para a União, considerando o período na ativa do servidor, o período como aposentado e ainda o tempo dos pensionistas.

“É preciso ver se o concurso realmente é necessário. Caso contrário, é preciso investir na digitalização de processos na contratação de temporários para solucionar questões pontuais”, completou o secretário.