Economia

Governo escala bancos públicos para socorrer cadeia produtiva de diversos setores

Governo escala bancos públicos para socorrer cadeia produtiva de diversos setores Governo escala bancos públicos para socorrer cadeia produtiva de diversos setores Governo escala bancos públicos para socorrer cadeia produtiva de diversos setores Governo escala bancos públicos para socorrer cadeia produtiva de diversos setores

Brasília – O governo orientou os bancos públicos a socorrer as empresas da cadeia produtiva de diversos setores liberando financiamentos com juros mais baixos e prazos de amortização mais longos. A estratégia foi revelada nesta terça-feira, 18, pela presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, ao assinar o acordo de empréstimos com “condições especiais” às companhias da cadeia do setor automotivo.

Segundo ela, Caixa e Banco do Brasil vão criar novas linhas para outros setores, seguindo a orientação da presidente Dilma Rousseff de dar condições para estimular a produção neste momento de crise. Serão criadas linhas de capital de giro e investimento para os seguintes setores, além do automotivo: alimentos, papel e celulose, química, fármacos, eletroeletrônicos, energia elétrica, telecomunicações, petróleo e gás.

“Os bancos públicos estão trabalhando para dar melhores condições para todas as cadeias produtivas. Vamos reproduzir o modelo do setor automotivo com outros setores. Queremos dar um pouco mais de tranquilidade para este momento de travessia pelo qual o País passa”, disse Miriam.

De acordo com ela, as linhas de capital de giro para o setor da construção civil estão “um pouquinho mais adiantadas” por causa das discussões para o lançamento da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida. A presidente da Caixa disse que se reuniria nesta terça-feira com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para discutir o tema. Também está agendado um encontro com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Miriam disse que a orientação foi dada pela presidente Dilma Rousseff e o grupo de trabalho que discute as novas linhas é formado por representantes de diversos ministérios, incluindo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ao ser questionada se Levy concordou com liberação de crédito nesse cenário de juros e inflação elevados, Miriam disse que não houve objeção por parte dele.