Economia

'Governo já economizou bastante, onde podia cortar nós cortarmos', diz Levy

‘Governo já economizou bastante, onde podia cortar nós cortarmos’, diz Levy ‘Governo já economizou bastante, onde podia cortar nós cortarmos’, diz Levy ‘Governo já economizou bastante, onde podia cortar nós cortarmos’, diz Levy ‘Governo já economizou bastante, onde podia cortar nós cortarmos’, diz Levy

São Paulo – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira, 4, que o governo federal já economizou bastante em 2015 e já realizou os cortes onde poderia ter cortado. “Ainda há muita coisa para fazer, mas aí o governo teria de mudar as leis, o que é um processo mais longo”, reconheceu, em entrevista à GloboNews.

Levy disse que o próximo desafio do governo é tratar dos gastos obrigatórios e ressaltou que a presidente Dilma Rousseff tem compromisso com a reforma da Previdência. Ele ressaltou ainda a necessidade de retorno de alguns impostos, como a CPMF, e a aprovação de novas reformas para reequilibrar os gastos fiscais. “Por exemplo, precisamos aprovar a reforma do ICMS, que teve a sua PEC registrada hoje”, afirmou.

O ministro também ressaltou a necessidade de combater a evasão fiscal. “Se todo mundo pagar imposto, não precisamos elevar tributos a toda hora”, disse.

O ministro afirmou ainda que está em conversa com a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Banco Mundial para realizar projetos que analisam a qualidade dos gastos públicos.

Permanência no cargo

Levy se esquivou mais uma vez de responder sobre o seu futuro no governo federal. Questionado sobre se fica no cargo no próximo ano, o ministro desconversou e ressaltou as medidas que sua gestão está adotando, como o trabalho para reformar o ICMS e o sistema PIS-Cofins.

“O importante é o que a gente está fazendo, quais são os nossos compromissos e nossos projetos. A coisa mais bacana em um trabalho é ver se estamos conseguindo ajudar, realizar coisas novas”, disse.

O ministro ressaltou ainda o compromisso de pagar boa parte das chamadas “pedaladas fiscais” este ano, assim como colocar o caixa do BNDES em dia. “Como posso deixar o BNDES sem receber o dinheiro que a gente se comprometeu a dar a ele?”, afirmou.