Economia

Governo não prevê novas rodadas de negociação na Previdência, diz secretário

Governo não prevê novas rodadas de negociação na Previdência, diz secretário Governo não prevê novas rodadas de negociação na Previdência, diz secretário Governo não prevê novas rodadas de negociação na Previdência, diz secretário Governo não prevê novas rodadas de negociação na Previdência, diz secretário

São Paulo – O secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, afirmou nesta segunda-feira, 29, que o governo não está trabalhando com a hipótese de ter novas rodadas de negociação na reforma da Previdência nem com um plano B. “A hipótese nossa é a aprovação do projeto como passou na comissão especial”, disse durante evento Fórum Exame de Previdência.

“Não trabalho com plano B”, disse o secretário ao ser perguntado se o governo tem um plano alternativo no caso de a reforma não ser aprovada no Congresso. “O plano que tem, que é o plano A, é a aprovação da reforma como foi aprovada na comissão especial.”

Para a votação na Câmara, Caetano citou que o governo trabalha com o prazo colocado mencionado pelo presidente da casa, o deputado Rodrigo Maia, de votar o texto na primeira quinzena de junho, seguindo para o Senado. “O Congresso é soberano, mas acho razoável se (a aprovação) ocorrer antes do recesso ou pouco após o retorno do recesso seria muito razoável.”

Caetano reafirmou que a economia fiscal da reforma previdência se reduziu em 25%, mas o texto que passou na comissão especial manteve pontos essenciais, como a idade mínima para a aposentadoria e a transição em 20 anos.

Durante o debate, Caetano explicou alguns pontos da reforma e ressaltou que a diferença salarial entre homens e mulheres está caindo e quando se olha entre os mais jovens, a diferença é ainda menor. Na comissão especial, após as mudanças, na regra geral, os homens devem se aposentar com 65 anos e as mulheres, com 62.

O grande objetivo da reforma, disse o secretário, é manter o regime previdenciário, assegurando aposentadoria aos brasileiros, disse ao responder perguntas de internautas. Um dos focos, completou, é acabar com privilégios. No caso de direito adquirido, o cidadão pode escolher entre o regime proposto pela reforma e o antigo.

Sobre a idade mínima para aposentadoria, de 65 anos para homens e 62 para mulheres, Caetano disse que o Brasil vai passar a seguir o padrão internacional. “A idade de 65 anos é uma referência internacional.”