Economia

Governo quer alinhar com Congresso mercado de carbono que não traga Custo Brasil

Governo quer alinhar com Congresso mercado de carbono que não traga Custo Brasil Governo quer alinhar com Congresso mercado de carbono que não traga Custo Brasil Governo quer alinhar com Congresso mercado de carbono que não traga Custo Brasil Governo quer alinhar com Congresso mercado de carbono que não traga Custo Brasil

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou nesta sexta-feira, 20, que o decreto publicado pelo governo para dar um pontapé inicial no mercado regulado de carbono não implica em mais custo Brasil e que irá trabalhar para que o Congresso aprove lei sobre o assunto nesta mesma direção. Leite destacou que o texto editado pelo Executivo não estabelece obrigatoriedade ou compulsoriedade para as empresas.

“Nós trouxemos decreto bastante moderno, e agora vamos caminhar para trazer essas mesmas inovações, para não trazer Custo Brasil, porque o que fizemos não é algo obrigatório nem compulsório, e nós vamos alinhar com o Congresso para que aconteça a mesma coisa no Congresso, para que venha lei na mesma direção”, disse o ministro em painel no Congresso Mercado Global de Carbono.

Leite disse também que o mercado de carbono pensado pelo governo promoverá “oportunidade a todos”, inclusive ao agronegócio. “E a indústria, olho muito para que traga oportunidades a todos, inclusive o agro, que tem que participar dos benefícios que esse mercado traz para a agricultura, mas para a indústria, olho muito a indústria, que tem que fazer transição, transição de forma responsável”, afirmou o ministro, para quem o Brasil será um dos maiores exportadores de carbono no mundo pelas características naturais e as atividades econômicas exercidas no País.

Presente no painel, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, destacou o programa ferroviário como protagonista nas ações da pasta pela redução de emissão de carbono.

Sampaio ressaltou, por exemplo, que a Ferrogrão – ferrovia projetada para ligar Mato Grosso ao Pará – vai retirar um milhão de toneladas de emissão de CO2 da atmosfera. O empreendimento, no entanto, está parado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal.

“Queremos até 2035 reduzir 14% a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera com esse novo planejamento de infraestrutura”, também lembrou Sampaio, que disse ainda planejar editar uma portaria para definir o conceito de estradas park. “Para que possamos identificar as estradas que tratam fauna e flora com responsabilidade”, afirmou.