Economia

Governo quer fazer operação exemplar com privatização da Eletrobras, diz Guardia

Governo quer fazer operação exemplar com privatização da Eletrobras, diz Guardia Governo quer fazer operação exemplar com privatização da Eletrobras, diz Guardia Governo quer fazer operação exemplar com privatização da Eletrobras, diz Guardia Governo quer fazer operação exemplar com privatização da Eletrobras, diz Guardia

São Paulo – Ao falar da privatização da Eletrobras, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que o governo quer fazer uma “operação exemplar”. No calendário de eventos que antecedem a venda, o secretário ressaltou que até o final deste semestre deve ocorrer uma assembleia de acionistas, na qual a União não vai votar. Assim, os acionistas minoritários vão dizer se concordam ou não com a privatização, disse ele.

Guardia disse ainda que será preciso fazer um “spin-off” da Eletronuclear e de Itaipu, que são ativos que precisam por lei continuar sendo propriedades da União.

Guardia participou nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, de evento no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Na palestra, ele destacou que as três prioridades do governo este ano são o ajuste fiscal, com a reforma da Previdência, a privatização da Eletrobras e a revisão do contrato de cessão onerosa com a Petrobras.

Petrobras

Na revisão do contrato de cessão onerosa com a Petrobras, Guardia disse que foi criado um grupo de trabalho envolvendo representantes da petroleira e dos ministérios da Fazenda, Minas e Energia e do Planejamento.

O grupo tem até o final deste mês para apresentar uma proposta ao governo. Ele ressaltou que o primeiro contrato foi feito em outro ambiente dos preços de petróleo e por isso precisa ser recalculado. “Agora é preciso ver se o governo tem algo a pagar ou a receber entre a União e a Petrobras.”

O secretário disse que o contrato não é claro e precisa de discussão. Esta revisão é necessária para que se faça novo leilão para extração do petróleo excedente. “A quantidade de óleo que tem lá embaixo é muito maior do que se imaginou em 2010”, disse ele. “Estamos falando em bilhões de barris e que podem ser objeto de nova outorga, o que significa bilhões de investimento para o País.”