Economia

Greve de caminhoneiros trará influência negativa para produção de maio, diz IBGE

Após um primeiro trimestre fraco, a indústria começou o segundo trimestre no azul

Greve de caminhoneiros trará influência negativa para produção de maio, diz IBGE Greve de caminhoneiros trará influência negativa para produção de maio, diz IBGE Greve de caminhoneiros trará influência negativa para produção de maio, diz IBGE Greve de caminhoneiros trará influência negativa para produção de maio, diz IBGE
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A greve dos caminhoneiros evidentemente terá algum reflexo negativo sobre os dados da indústria brasileira referentes ao mês de maio, mas ainda não é possível precisar o tamanho do prejuízo, avaliou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Tudo aquilo de atrapalha o processo de produção vai trazer reflexo para a produção. Pode ter faltado matéria-prima para a produção final, pode ter faltado alimentação de funcionários. Pegou (o período de greve) um terço do mês. Trás algum tipo de influência negativa para o resultado, é evidente, mas para saber o tipo de influência a gente vai ter que aguardar os resultados”, contou Macedo. “Se vai ter reflexo maior ou menor, não sei dizer”.

Após um primeiro trimestre fraco, a indústria começou o segundo trimestre no azul. A produção cresceu 0,8% em abril ante março. Segundo Macedo, a greve pode trazer um reflexo negativo para o resultado da indústria do segundo trimestre do ano.

“A gente sabe que vai ter algum reflexo negativo, mas o quanto, a gente vai ter que esperar. Não tem como mensurar isso nesse momento. (A paralisação) Traz problemas para o ritmo de produção. Claro que tem setores que vão ser mais atingidos, que vão ter resultados negativos mais importantes”, disse ele.

Macedo ressaltou, porém, que a greve é um movimento pontual, o que teoricamente só atrapalharia a produção do mês em que ocorreu.

“Se você tem uma indústria caminhando num ritmo normal, teoricamente ela voltaria à normalidade no próximo mês. Mas a gente tem que aguardar”, ponderou o pesquisador.