Economia

Guedes diz que vários cenários são considerados para idade mínima, afirma Marinho

"O que o ministro falou foi que vários cenários foram levados em consideração, inclusive esse, mas não está fechado", disse Marinho

Guedes diz que vários cenários são considerados para idade mínima, afirma Marinho Guedes diz que vários cenários são considerados para idade mínima, afirma Marinho Guedes diz que vários cenários são considerados para idade mínima, afirma Marinho Guedes diz que vários cenários são considerados para idade mínima, afirma Marinho
Foto: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta quinta-feira (31), que vários cenários para a idade mínima estão sendo levados em consideração na formulação da nova proposta de reforma da Previdência, mas que ainda não houve decisão final sobre o tema.

O presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, afirmou ontem que o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia indicado em reunião com os prefeitos para a possibilidade de as idades mínimas propostas ficarem em 57 anos para mulheres e 62 anos para homens, como citado pelo presidente Jair Bolsonaro em uma entrevista.

“O que o ministro falou foi que vários cenários foram levados em consideração, inclusive esse, mas não está fechado”, disse Marinho.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a tendência é que as idades mínimas finais, após a transição, fiquem nos mesmos patamares do texto que já está no Congresso (62 anos para mulheres e 65 anos para homens), mas há no governo quem ainda defenda o fim da diferenciação e idade de 65 anos para ambos.

Marinho esteve nesta quinta na sede do Ministério da Economia reunido com Guedes e o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz. A Segov é a pasta que abriga a área de comunicação do governo. O objetivo da reunião era discutir a estratégia de comunicação para a reforma da Previdência e decidir quem serão os principais porta-vozes para a proposta.

O secretário também reafirmou que os militares integrarão a proposta de reforma. “Todos os representantes (dos militares) estão falando que eles vão entrar, e o timing quem vai decidir é o presidente”, afirmou.

Brumadinho

Marinho também discutiu ações que o INSS deve adotar para auxiliar famílias desabrigadas após a tragédia em Brumadinho (MG) devido ao rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Vale. A ideia, segundo o secretário, é anunciar as medidas na sexta-feira. “O INSS deve fazer uma ação em relação a Brumadinho, para os desabrigados daquela região”, afirmou, citando possibilidade de atuar em concessão de benefícios e abono. Ele evitou dar detalhes. “Não está fechado, não. Amanhã a gente vai anunciar isso”, disse.