Economia

Há consenso com outros países para cooperação no petróleo prosseguir, diz Opep

A Rússia garantiu ao grupo que pretende continuar a conter sua produção até o fim do acordo atual

Há consenso com outros países para cooperação no petróleo prosseguir, diz Opep Há consenso com outros países para cooperação no petróleo prosseguir, diz Opep Há consenso com outros países para cooperação no petróleo prosseguir, diz Opep Há consenso com outros países para cooperação no petróleo prosseguir, diz Opep

Londres – A cooperação entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países de fora do cartel, entre eles a Rússia, continuará para além de 2018 e pode levar a novas ações, se necessário, afirmou o presidente da Opep, Suhail al-Mazrouei, nesta terça-feira. Segundo ele, a Rússia garantiu ao grupo que pretende continuar a conter sua produção até o fim do acordo atual.

Em novembro, a Opep e dez países de fora do cartel renovaram um acordo de cortes no produção por todo este ano. Mas tem havido dúvidas de que a Rússia, maior produtor de petróleo global, continuará com o esforço no longo prazo.

À imprensa, Mazrouei, também ministro da Energia dos Emirados Árabes, afirmou que há um “consenso para explorar a cooperação” após o fim do atual acordo, no fim deste ano. Embora a forma da cooperação esteja ainda em discussão, o presidente da Opep disse que o grupo tem “potencial para continuar a monitorar o mercado e adotar ações quando necessário”. Segundo ele, os membros da coalizão discutem como “promover o investimento no setor entre eles mesmos”.

Mazrouei também negou que Moscou esteja relutante em continuar a concordar com cortes na produção. Segundo ele, o ministro da Energia Russo, Alexander Novak, reafirmou seu compromisso em reuniões recentes na Arábia Saudita e em Omã.

A autoridade da Opep afirmou que o corte na produção de petróleo tem funcionado, mas não se atingiu a meta de levar os estoques à média dos últimos cinco anos. Segundo o ministro, é preciso cortar mais 74 milhões de barris dos estoques globais para que essa média seja atingida.

Mazrouei disse também que é prematuro falar sobre o mercado de petróleo em 2019. Sobre o xisto, ele afirmou não vê-lo como uma ameaça, mas um complemento no setor. Fonte: Dow Jones Newswires.