Economia

Hoje houve conjunção de esforços dos líderes, diz Marinho, sobre reforma

Hoje houve conjunção de esforços dos líderes, diz Marinho, sobre reforma Hoje houve conjunção de esforços dos líderes, diz Marinho, sobre reforma Hoje houve conjunção de esforços dos líderes, diz Marinho, sobre reforma Hoje houve conjunção de esforços dos líderes, diz Marinho, sobre reforma

Após a derrota que tirou R$ 76,4 bilhões da reforma da Previdência no Senado, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta quarta-feira, 2, que houve uma “conjunção de esforços” de líderes e ministros para garantir os votos necessários à manutenção dos demais trechos do texto.

Marinho afirmou ainda que o governo vai buscar mediar as tratativas entre Senado e Câmara em torno da divisão dos recursos do megaleilão de petróleo do pré-sal. Insatisfeitos com os rumos da tramitação da proposta na Câmara, que quer abocanhar uma parcela maior para as prefeituras e fazer a destinação via emendas parlamentares, os senadores ameaçam atrasar a votação da reforma no segundo turno.

“Não sei se vai haver atraso. Existe um cronograma e não há indicação formal de que ele será descumprido”, disse o secretário, após o encerramento da votação da reforma em primeiro turno. Ele lembrou inclusive que o próprio governo tomou a decisão de dividir o bônus de assinatura, o que “não é usual”. “Uma pauta não pode se misturar com a outra”, defendeu.

Segundo Marinho, caberá aos senadores avaliar a pauta e tomar uma decisão sobre o cronograma. Ele também voltou a lamentar a decisão da terça-feira do plenário de retirar toda e qualquer mudança nas regras do abono salarial. “Não foi bom para o País”, disse.

A proposta aprovada na Câmara dos Deputados restringia o pagamento do benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 998), a quem recebe até R$ 1.364,43 por mês. Com a derrota no Senado, ficam valendo as regras atuais, que garantem o repasse a quem ganha até dois salários mínimos.

A mudança no abono era considerada essencial pela área econômica, não apenas pelo impacto substancial, mas porque a política criada na década de 1970 é considerada disfuncional e desfocalizada. O benefício é pago a quem tem carteira assinada e recebe até dois salários mínimos, independentemente da renda familiar, e não contempla trabalhadores informais.