Economia

Iata mostra decepção com decisão judicial que veta normas da Anac

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São Paulo – O vice-presidente regional para a América da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Peter Cerda, afirmou nesta terça-feira, 21, que a entidade está “desapontada” com a decisão judicial que impede a implantação das novas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que, entre outros pontos, permitiriam o início da cobrança por bagagem despachada pelas companhias aéreas.

“Gostamos muito do trabalho conduzido pela Anac. Tudo foi feito de forma profissional, para trazer o Brasil ao nível internacional de aviação”, disse Cerda, durante coletiva de imprensa em São Paulo.

Segundo o executivo, as medidas beneficiariam os consumidores, uma vez que aumentariam o leque de opções disponíveis em termos de tarifas. “Vamos dar todo o suporte possível à Anac, para que ela consiga implantar essas regras no País”, disse.

Aeroportos

Questionado sobre o leilão dos aeroportos de Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis, realizado na semana passada, Cerda afirmou que, a priori, a Iata não vê problemas em concessões desse tipo, desde que os processos sejam feitos de modo “transparente e eficiente”, trazendo ganhos de escala e benefícios para todos.

“Na América Latina, muitas concessões foram feitas de maneira inadequada, com concessionário fazendo lances muito altos e inviabilizando o sistema”, disse Cerda. “Tivemos experiências muito ruins no passado, não só no Brasil, mas na região como um todo.”

Para o diretor-geral da Iata no Brasil, Carlos Ebner, a modelagem dos leilões da última semana foi mais adequada à atual condição do País, com lances não tão agressivos. “Achamos que foram muito poucos os interessados, mas entendemos esse cenário, dada a situação do Brasil e a insegurança que ainda é verificada”, disse.