*Artigo escrito por Daniel Martins Freitas, gerente de Controladoria na Private Construtora e membro do Comitê Qualificado de Conteúdo de GRC do Ibef-ES.
O cenário econômico é marcado por incertezas, grande competitividade e um sistema regulatório cada vez mais robusto e exigente. Por isso, a governança corporativa traz boas práticas para empresas obterem um diferencial estratégico.
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Empresas que adotam princípios sólidos e estruturas consistentes de governança, seja de pequeno ou grande porte, demonstram maior transparência e responsabilidade com a gestão interna aos steakeholders.
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Dessa forma, empresas em expansão devem se atentar ainda mais a esses pontos, porque são fatores decisórios para instituições financeiras e investidores no momento da avaliação para concessão de crédito ou alocação de capital.
Governança corporativa
A Governança Corporativa é um sistema que reúne um conjunto de práticas para condução de negócios e que se baseia em quatro pilares: integridade, transparência, equidade, responsabilização e sustentabilidade.
Esses princípios colaboram para redução de inconformidades, melhoram os controles internos e garantem uma gestão alinhada às necessidades dos sócios e demais partes interessadas.
Dentro da estratégia de crescimento via dívida, ou seja, empréstimos, financiamentos e outros instrumentos financeiros, as instituições avaliam a estrutura de governança adotada pela empresa por meio de demonstrações financeiras auditadas, organização das informações e disponibilidade nos esclarecimentos adicionais.
Uma estrutura de governança sólida e consistente, mesmo que não tão robusta, gera transparência, reduz o risco e auxilia a obtenção de linhas de crédito com prazos e custos mais interessantes. A redução na taxa de juros, por exemplo, pode chegar até 20% devido à transparência e boas práticas adotadas.
Investimentos
Se a estratégia de crescimento da empresa for via atração de novos investidores, o crivo de análise da governança da organização é ainda maior.
Fundos de investimentos, investidores internacionais e demais interessados procuram ambientes organizacionais que sejam previsíveis, possuam governança estruturada, políticas claras, gestão de riscos e regras de distribuição de resultados.
Além de toda transparência e diligência com os resultados financeiros a serem apresentados, práticas como conselhos deliberativos, canais de denúncia e auditorias independentes são indispensáveis na atração de investidores para o crescimento do negócio.
Portanto, para suportar os momentos de crescimento é necessário investir em governança visando gerar resultados expressivos. Este investimento retornará em reputação, acesso a novos mercados, novas linhas de crédito, novos parceiros e tende garantir continuidade crescimento sustentável dos negócios com credibilidade.
Este texto expressa a opinião do autor e não traduz, necessariamente, a opinião do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo.
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