
Com uma população de mais de 4 milhões de pessoas, o estado do Espírito Santo reúne uma grande diversidade de demandas, potencialidades e oportunidades. Para que políticas públicas e investimentos gerem valor real à sociedade, é fundamental compreender e engajar os diversos grupos que integram o tecido social e econômico capixaba.
Nesse contexto, a identificação e o envolvimento de atores sociais são essenciais para promover o diálogo, a cooperação e a construção de soluções eficazes.
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Os stakeholders são grupos ou indivíduos que possuem algum tipo de interesse, influência ou impacto em decisões públicas e privadas. Isso inclui empresas locais e multinacionais, associações comerciais e empresariais, associações de moradores, conselhos comunitários, movimentos sociais, instituições de ensino e pesquisa, dentre outros.
Políticas públicas sustentáveis
Cabe ao poder público criar espaços e mecanismos institucionais de escuta e participação. Como consultas públicas, audiências e fóruns permanentes, para integrar as partes interessadas na definição de políticas públicas sustentáveis.
Sabendo disso, a chamada governança participativa permite identificar, de forma mais precisa, as necessidades reais da população. Além das oportunidades de desenvolvimento que muitas vezes não são percebidas exclusivamente pela ótica do governo.
Na prática, já há a possibilidade de observar no Espírito Santo avanços obtidos por meio da articulação entre o poder público e diversos stakeholders.
Parcerias com representantes de comunidades urbanas e rurais resultaram, por exemplo, em soluções como a regulamentação da circulação de bicicletas elétricas nos centros urbanos e o aprimoramento da gestão do saneamento em áreas rurais.
Quando a construção de políticas públicas acontecem com base na escuta ativa e no envolvimento plural, há maior legitimidade e aceitação social. Isso reduz conflitos, aumenta a eficiência na execução e otimiza o uso dos recursos públicos. Além disso, a diversidade de perspectivas contribui para resultados mais duradouros e inovadores.
Stakeholders no ES
O relacionamento contínuo entre as partes interessadas exige diálogo aberto, negociação constante e disposição para revisões de rota. Modelos fechados, inflexíveis ou extremistas tendem a fracassar diante da complexidade das demandas sociais.
Por isso, é fundamental promover uma cultura de colaboração que valorize as contribuições de todos os atores envolvidos.
Fortalecer a interação com os stakeholders é também uma forma de atrair novos investidores, estimular soluções criativas e posicionar o Espírito Santo como um ambiente dinâmico, transparente e propício ao desenvolvimento sustentável.
Ao valorizar a participação ativa da sociedade civil, do setor privado e das organizações comunitárias, o Estado se torna mais preparado para enfrentar seus desafios e transformar suas oportunidades em benefícios concretos para toda a população.