Economia

IBGE vê pressão de energia sobre inflação de agosto

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Rio – O resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto trará pressão de diferentes preços administrados. Já é dada como certa a influência de energia elétrica, taxa de água e esgoto, pedágios, ônibus e gás encanado. Apesar disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não considera garantido que a taxa supere o resultado de agosto do ano passado, que foi de alta de 0,25%.

“Foi uma taxa relativamente baixa para o ano de 2014, mas não tanto quanto em junho e julho. Além disso, não são tantos reajustes assim, e vai depender do vestuário também”, explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Eulina também evitou garantir que o dólar, que avançou mais de 10% em julho, terá impactos mais intensos na inflação de agosto. No mês passado, a valorização da moeda americana deixou alguns alimentos mais caros. “O impacto do dólar sobre a inflação nos próximos meses vai depender do comportamento dos agentes econômicos”, disse.

Reajustes

Em agosto, o IPCA será impactado por aumentos na energia elétrica em Belém (7,47%) e Vitória (2,52%), ambos em vigor a partir de hoje, 7 de agosto. Em Brasília, também haverá alta nas tarifas, mas o instituto ainda não conseguiu apurar se o porcentual já foi homologado.

O Rio de Janeiro é a região que mais concentrará reajustes de administrados. A partir de 1º de agosto, as taxas de água e esgoto subiram 9,98%, enquanto os pedágios sofreram reajustes entre 14% e 16%, apontou o IBGE. Já o gás natural veicular (GNV) subiu 8,54%, enquanto o gás encanado ficou 2,62% mais caro, ambos a partir de 3 de agosto.

Houve ainda aumento de 7,14% nas tarifas de ônibus intermunicipais em Goiânia e de 14% nos pedágios de São Paulo, ambos a partir do início do mês, listou o IBGE.