Economia

Ibram espera reverter elevação da alíquota dos 'royalties' da mineração

Ibram espera reverter elevação da alíquota dos ‘royalties’ da mineração Ibram espera reverter elevação da alíquota dos ‘royalties’ da mineração Ibram espera reverter elevação da alíquota dos ‘royalties’ da mineração Ibram espera reverter elevação da alíquota dos ‘royalties’ da mineração

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), entidade que representa as maiores mineradoras que atuam no País, criticou nesta quinta-feira, 2, a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do aumento da alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), conhecido como royalties da mineração.

Por 398 votos a 77, a Câmara aprovou na quarta-feira, 1º, o texto-base da reforma do Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas, empresas e investimentos. Mesmo sem relação com o IR, o texto inclui o aumento de 4% para 5,5% da alíquota de royalties sobre minério de ferro, cobre, bauxita, ouro, manganês, caulim e níquel, além de prever a cobrança sobre o nióbio e o lítio.

Em nota, o Ibram afirmou que vê com “muita preocupação” a elevação de custos da mineração do Brasil. O instituto avaliou que a proposta foi inserida no projeto de lei do IR pelo relator, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), sem embasamento suficiente em avaliações e projeções técnicas sobre suas repercussões.

“Há mais de um mês o Ibram tem feito alertas nesse sentido aos parlamentares e aguarda que o Senado Federal possa reverter a decisão”, afirma o Ibram.

As mineradoras argumentam que estão sujeitas a uma carga tributária de 38%, como outros setores produtivos do País. E que a Cfem é cobrada sobre o faturamento bruto das mineradoras. “Sempre que o faturamento aumenta, o recolhimento da Cfem acompanha esse movimento”, acrescenta a nota.