Economia

Indicador Antecedente de Emprego cai 5,8 pontos em março ante fevereiro, diz FGV

Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 1,1 ponto, após quatro meses consecutivos de avanços

Indicador Antecedente de Emprego cai 5,8 pontos em março ante fevereiro, diz FGV Indicador Antecedente de Emprego cai 5,8 pontos em março ante fevereiro, diz FGV Indicador Antecedente de Emprego cai 5,8 pontos em março ante fevereiro, diz FGV Indicador Antecedente de Emprego cai 5,8 pontos em março ante fevereiro, diz FGV
Foto: EBC

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 5,8 pontos na passagem de fevereiro para março, para 93,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 9. Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 1,1 ponto, após quatro meses consecutivos de avanços.

“O resultado negativo do IAEmp em março reforça a leitura feita no mês anterior de que os empresários estavam se tornando mais cautelosos após um período de aumento do otimismo. O ajuste expressivo das expectativas, devolvendo cerca de três quartos da melhora observada ao final de 2018, sugere que o ritmo esperado de contratações continuará lento e gradual”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 2,0 pontos em março, para 94,1 pontos. “O aumento do Índice Coincidente do Desemprego (ICD), mantendo-se em patamar elevado, retrata a situação ainda difícil do mercado de trabalho”, completou Rodolpho Tobler.

O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto menor o patamar, menos satisfatório o resultado.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados em quatro classes de renda familiar da pergunta da Sondagem do Consumidor, que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

No IAEmp, os componentes que mais contribuíram para a queda de março foram os de Emprego Local Futuro (-13,4 pontos) e de Tendência de Negócios (-8,5 pontos).

No ICD, a classe de renda familiar mais baixa foi a que mais contribuiu para o avanço do indicador. O aumento foi de 6,2 pontos para os consumidores com renda familiar até R$ 2.100,00.