Economia

Indicador Antecedente de Emprego fica estável em 97 pontos em dezembro, diz FGV

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) também ficou estável (0,0 ponto) em dezembro ante novembro, em 98,9 ponto

Indicador Antecedente de Emprego fica estável em 97 pontos em dezembro, diz FGV Indicador Antecedente de Emprego fica estável em 97 pontos em dezembro, diz FGV Indicador Antecedente de Emprego fica estável em 97 pontos em dezembro, diz FGV Indicador Antecedente de Emprego fica estável em 97 pontos em dezembro, diz FGV
Foto: Divulgação

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) ficou estável (0,0 ponto) na passagem de novembro para dezembro, em 97,0 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). “O Indicador Antecedente do Emprego (IAEmp) manteve-se estável após ligeira recuperação no mês anterior, fechando o ano sem uma sinalização clara para os rumos do emprego em 2019”, avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) também ficou estável (0,0 ponto) em dezembro ante novembro, em 98,9 pontos.

O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado.

“Depois de recuar um pouco no mês anterior, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) ficou estável, mas ainda em patamar elevado em dezembro. O resultado sinaliza que, livre de influências sazonais, a taxa de desemprego continua caindo muito lentamente”, completou Viviane Bittencourt.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

No IAEmp, dois componentes subiram acima dos 4 pontos, enquanto outros cinco registraram recuo, com destaque para o item Emprego Previsto na Indústria, que caiu 5,4 pontos.

No ICD, as duas faixas de renda familiar mais baixas contribuíram de forma positiva para o ICD, enquanto as duas classes de renda mais altas contribuíram negativamente para o indicador.