Economia

Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) avança 4,6 pontos em março, revela FGV

Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) avança 4,6 pontos em março, revela FGV Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) avança 4,6 pontos em março, revela FGV Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) avança 4,6 pontos em março, revela FGV Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) avança 4,6 pontos em março, revela FGV

Rio – O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 4,6 pontos em março ante fevereiro, para o patamar de 100,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na manhã desta sexta-feira, 7. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,1 ponto na passagem de fevereiro para março, atingindo 100,6 pontos.

Na avaliação da FGV, a alta no IAEmp sinaliza “continuidade na tendência de melhora gradual do mercado de trabalho no que tange ao saldo entre a quantidade de novas vagas e de desligamentos”. Já o ligeiro recuo no ICD pode ser uma “acomodação”. “Após um período de relativa estabilidade, o indicador voltara a subir no final do ano passado e agora começa a ceder lentamente, num movimento de aparente acomodação”, diz nota divulgada pela FGV.

No texto, o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho destaca que os indicadores ainda mostram uma situação difícil no mercado de trabalho. “Apesar das melhoras do IAEmp, o ICD permanece em nível bastante elevado e não apresenta tendência significativa de redução nos últimos meses. Desta forma, os indicadores mostram que a situação presente do mercado de trabalho continua difícil a despeito das expectativas de retomada das contratações nos próximos meses”, afirma o pesquisador.

Segundo a FGV, a alta do IAEmp em março foi puxada pelos indicadores que medem o ímpeto de contratações nos três meses seguintes, na Sondagem da Indústria de Transformação, e a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, com variações de 9,5 e 9,0 pontos, respectivamente.

Já no ICD, a classe de renda que mais contribuiu para a suave queda foi a do grupo de consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujo Indicador de percepção de dificuldade para conseguir emprego recuou 0,4 ponto.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das sondagens da Indústria, do setor de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.