Economia

Indicador Antecedente de Emprego recua 5,6 pontos em junho ante maio, diz FGV

Indicador Antecedente de Emprego recua 5,6 pontos em junho ante maio, diz FGV Indicador Antecedente de Emprego recua 5,6 pontos em junho ante maio, diz FGV Indicador Antecedente de Emprego recua 5,6 pontos em junho ante maio, diz FGV Indicador Antecedente de Emprego recua 5,6 pontos em junho ante maio, diz FGV

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 5,6 pontos em junho ante maio, para 95,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 10. Em quatro meses de quedas consecutivas, o indicador já acumulou uma perda de 11,5 pontos, sinalizando uma continuidade na desaceleração do ritmo de aumento de trabalhadores ocupados no Brasil, avaliou a FGV.

“A queda do IAEmp mostra a perda de confiança de uma maior geração de emprego ao longo dos próximos meses. A atividade econômica mais fraca observada pelos indicadores do primeiro semestre reflete uma situação atual e futura dos negócios mais difícil. O crescimento está abaixo do previamente esperado e, com isso, a consequência deverá ser uma menor contratação”, avaliou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,6 ponto em junho ante maio, para 97,1 pontos.

“A taxa de desemprego ainda elevada e a recuperação mais lenta da atividade econômica se refletem na estabilidade do índice em relação ao início do ano. Esta estabilidade mostra que a situação atual do mercado de trabalho continua difícil, principalmente para as classes de baixa renda”, completou Barbosa Filho.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

No IAEmp, todos os sete componentes registraram redução em junho, com destaque para os itens que medem a situação atual dos negócios nos setores da Indústria de Transformação (-9,7 pontos) e de Serviços (-9,4 pontos).

No ICD, a elevação de junho teve influência dos consumidores com renda familiar mensal até R$ 2.100.00 (3,6 pontos) e do grupo que recebe acima de R$ 9.600,00 (1,4 ponto).