Economia

Indicadores da OCDE apontam para aceleração de economias em desenvolvimento

Indicadores da OCDE apontam para aceleração de economias em desenvolvimento Indicadores da OCDE apontam para aceleração de economias em desenvolvimento Indicadores da OCDE apontam para aceleração de economias em desenvolvimento Indicadores da OCDE apontam para aceleração de economias em desenvolvimento

Paris – Economias em desenvolvimento, entre elas a China e a Índia, deve entrar em um período de crescimento mais rápido no horizonte de seis a nove meses, de acordo com os indicadores antecedentes medidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Em relatório divulgado nesta quarta-feira, a entidade afirma que, além dos dois gigantes asiáticos, os números apontam para uma recuperação no Brasil e Rússia, dois países que experimentaram fortes declínios do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos anos e que estão, em parte, ligados à queda dos preços das commodities. Para o Brasil, o indicador passou de 100,7 em agosto para 101,2 em setembro.

Os dados indicadores também apontam para crescimento firme das economias desenvolvidas, incluindo os Estados Unidos, zona do euro e Japão. Para o conjunto de 34 membros, o indicador ficou em 99,7 no mês. Leituras abaixo de 100 apontam para crescimento mais fraco que o normal.

Apesar disso, a projeção é de que 2017 seja apenas pouco melhor do que o “desapontador” 2016. No terceiro trimestre, o crescimento econômico acelerou nos Estados Unidos, mas ficou estável na China e na zona do euro.

A perspectiva para o crescimento econômico global pode ter sido alterada pela eleição de Donald Trump como presidente. Em sua campanha, Trump prometeu introduzir novas e mais altas tarifas para importações da China e do México, além de reavaliar relações comerciais que, segundo ele, teriam colocado os trabalhadores dos EUA em desvantagem.

“Um regime de comércio norte-americano mais fechado tem potencial de prejudicar a economia do país e de seus parceiros, particularmente da China e do México”, afirmaram economistas do HSBC em uma nota a clientes. “A depender das medidas, ações retaliatórias podem ser esperadas enquanto o risco de guerras cambiais e comerciais crescem”. Fonte: Dow Jones Newswires.