Economia

Indústria produziu menos em 11 de 24 ramos em fevereiro, diz IBGE

Indústria produziu menos em 11 de 24 ramos em fevereiro, diz IBGE Indústria produziu menos em 11 de 24 ramos em fevereiro, diz IBGE Indústria produziu menos em 11 de 24 ramos em fevereiro, diz IBGE Indústria produziu menos em 11 de 24 ramos em fevereiro, diz IBGE

Rio – A redução de 0,9% na indústria em fevereiro ante janeiro foi resultado de um recuo na produção de 11 dos 24 ramos investigados na Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 1. A principal influência negativa foi de veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 1,7%, o terceiro resultado negativo consecutivo.

“A queda acumulada no setor automobilístico nos últimos três meses é de 8,9%”, calculou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Outros impactos importantes sobre o total da indústria em fevereiro ante janeiro foram de produtos do fumo (-24,0%), com redução de 48,0% em seis meses consecutivos de taxas negativas, e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,2%), que eliminou a alta de 1,5% observada no mês anterior.

Entre os doze ramos que ampliaram a produção em fevereiro, os desempenhos de maior importância para a média global foram assinalados por perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (2,0%), indústrias extrativas (0,9%), produtos de metal (2,9%), produtos têxteis (4,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%) e máquinas e equipamentos (1,2%).

O início de 2015 mantém o comportamento de menor produção que marca a indústria desde 2014, segundo Macedo. A indústria está operando 10% abaixo do pico de produção registrado em junho de 2013. “Ou seja, desde junho de 2013, tem claramente uma trajetória descendente para a produção industrial”, afirmou Macedo. O pesquisador observa que, de setembro de 2014 até agora, houve um freio maior. A perda acumulada para o total da indústria foi de 3,8%. Houve apenas dois resultados ligeiramente positivos em seis meses.

“Nesses últimos seis meses temos claramente um saldo bem negativo para o total da indústria”, observou Macedo. “Isso significa que a gente esta num início de ano com produção menos intensa, ela está num patamar menor do que havia iniciado o ano de 2014. E esse comportamento é bastante disseminado”, apontou.