O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou seja, a inflação oficial do país, teve uma alta de 0,26% em maio, ante um avanço de 0,43% em abril. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 10.
O resultado coincidiu com o piso das estimativas dos analistas ouvidos pela reportagem. Nesse sentido, eles previam um aumento entre 0,26% e 0,43%, com mediana positiva de 0,34%. Do mesmo modo, o IPCA ficou em 5,32% nos últimos 12 meses, ainda acima do teto da média que é de 4,5%.
O resultado mensal da inflação foi influenciado, principalmente, pelo avanço no grupo Habitação. Isso após aumento nos preços da energia elétrica residencial, que passou de -0,08% em abril para 3,62% em maio, devido à mudança na bandeira tarifária.
Os preços de Alimentação e bebidas aumentaram 0,17% em maio, após alta de 0,82% em abril. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,04 ponto percentual para a inflação.
Entre os componentes do grupo, a inflação de alimentação no domicílio teve alta de 0,02% em maio, após ter avançado 0,83% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,58%, ante alta de 0,80% em abril.
O Estadão/Broadcast calcula o impacto de cada grupo no IPCA com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado da inflação pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.