Economia

Investidor demonstra interesse em ativo colocado sob concessão, afirma ministro

O ministro afirmou ainda que pretende fazer acordos com as empresas concessionárias de rodovias e aeroportos que estão com problemas, para que possam seguir ativas

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Foto: Alexandre Mendonça

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse nesta quinta-feira, 8, em São Paulo que os investidores têm demonstrado interesse nos ativos brasileiros colocados sob concessão, em uma boa resposta aos esforços do governo por diminuir riscos. Entre eles, citou o recente leilão de aeroportos: “Os players vieram agressivos, isso significa que confiam na condução”, comentou.

Tarcísio Gomes de Freitas afirmou que “já sabe” que o leilão da próxima terça-feira, de dois terminais portuários, “será um sucesso”. “Todo dia conversamos com ‘players’ que querem se estabelecer. Nossos ativos são bons, a remuneração é interessante e estamos removendo riscos”, disse, acrescentando que há uma série de dificuldades que precisa ser superada pelo governo, como ações judiciais, para destravar algumas grandes concessões: “Eu tomei até um porre (sic) quando a gente leiloou a ferrovia Norte-Sul”, brincou.

Transnordestina

O ministro da Infraestrutura afirmou que a obra da Transnordestina deve ser retomada ainda este ano, após negociação que está ocorrendo com a empresa concessionária. “Estamos numa negociação intensa com o concessionário para retomar a obra. Temos cláusulas financeiras e não financeiras. Temos o direito de acionar o vencimento antecipado da dívida, mas seria ruim para o concessionário. Houve compromisso de retomar obra e está havendo mobilização. Ainda este ano vamos botar a obra de novo para funcionar”, disse.

Relicitar

O ministro afirmou ainda que pretende fazer acordos com as empresas concessionárias de rodovias e aeroportos que estão com problemas, para que possam seguir ativas. Depois, a ideia é relicitar, a partir de novas modelagens.

“Saiu um decreto esta semana e vamos estabelecer acordos, que sejam bons para todos. Precisamos criar incentivos para o concessionário aderir ao acordo, em vez de ficarmos brigando na Justiça, esperando por uma caducidade”, disse, em evento do BTG Pactual. “Vamos assinar termos aditivos, mantemos a operação e depois fazemos uma nova licitação, com novas ideias e novos parâmetros”, disse o ministro.

Segundo ele, os problemas que essas concessionárias enfrentam são resultado de concessões que deram errado por questões de modelagem. “A ideologia substituiu a aritmética. Quando isso acontece não dá certo”, comentou.