Economia

Investimento em bancos deu maior lucro ao BNDES

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Rio de Janeiro – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lucrou pouco mais de R$ 6,5 bilhões com a compra e venda de participações em companhias nos setores de bancos, telecomunicações, siderurgia, alimentos e bebidas e papel e celulose entre setembro de 2006 e setembro de 2016. No mesmo período a BNDESPar, empresa de participações do banco, registrou perdas de R$ 1,8 bilhão com negócios nos setores sucroalcooleiro, bens de capital, energia, mineração e petróleo e gás, segundo dados da instituição.

Os cálculos levaram em conta apenas empresas nas quais a BNDESPar se desfez de sua participação. O banco ganha quando consegue vender os papéis a um preço superior ao de aquisição. Os nomes das companhias que entraram na conta não foram informados. A carteira do braço de participações do BNDES é avaliada atualmente em R$ 85 bilhões.

Os maiores lucros e prejuízos da BNDESPar por setor na última década complementam dados divulgados na segunda-feira, quando o BNDES divulgou informações consolidadas referentes a 408 operações de renda variável e investimentos de R$ 66 bilhões no período de 2007 a 2016.

No azul

Nos dez anos encerrados em 30 de setembro, a negociação de participações de empresas no setor de bancos e serviços financeiros foi o que gerou mais ganhos para o BNDES. O lucro atingido com a venda dos papéis somou aproximadamente R$ 1,9 bilhão. Em seguida vieram os setores de telecomunicações (R$ 1,8 bilhão), siderurgia (R$ 1,7 bilhão), alimentos e bebidas (R$ 795,4 milhões) e papel e celulose (R$ 352,9 milhões).

Do lado negativo da balança, o setor que mais pesou foi o de produção de açúcar e álcool. A alienação de participações no segmento gerou um prejuízo de R$ 568,5 milhões à BNDESPar. Outros setores em que a saída das empresas significou perda foram bens de capital (perda de R$ 542,4 milhões), energia elétrica (perda de R$ 434,7 milhões), além de mineração (perda de R$ 153,2 milhões) e petróleo e gás (prejuízo de R$ 78,5 milhões).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.