Economia

Investimento estrangeiro em renda fixa em janeiro mais que dobrou em um ano

Investimento estrangeiro em renda fixa em janeiro mais que dobrou em um ano Investimento estrangeiro em renda fixa em janeiro mais que dobrou em um ano Investimento estrangeiro em renda fixa em janeiro mais que dobrou em um ano Investimento estrangeiro em renda fixa em janeiro mais que dobrou em um ano

Brasília – O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País cresceu em janeiro, atingindo US$ 8,225 bilhões. Para se ter uma ideia, em janeiro do ano passado, os investimentos nestes papéis somaram US$ 2,633 bilhões. As informações foram divulgadas há pouco pelo Banco Central.

O aumento da procura por esses títulos teve início em junho de 2013, quando o governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre esse tipo de aplicação. Apenas em janeiro, o Brasil registrou pouco mais de 40% dos investimentos previstos para todo o ano, já que o resultado foi um pouco maior do que US$ 8 bilhões e a estimativa do BC para 2015 é de US$ 20 bilhões. O investimento em títulos negociados no exterior ficou negativo em US$ 203 milhões em janeiro.

Renda variável

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 1,667 bilhão em janeiro. Em igual mês do ano passado, o resultado ficou bem menor, em US$ 195 milhões. Para o ano completo, o BC projeta que as aplicações nesses papéis somem US$ 13 bilhões. As aplicações em ações negociados no País somaram US$ 1,678 bilhão, já que as negociadas no exterior (ADRs) registraram um saldo negativo de US$ 12 milhões.

Empréstimos

A taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior em janeiro ficou em 117%. O resultado ficou abaixo do verificado em janeiro de 2013, de 121%, suficiente para honrar compromissos das empresas no período. De acordo com os números apresentados hoje pelo BC, a taxa de rolagem de bônus, notes e commercial papers ficou em 70% em janeiro. Em janeiro de 2014, foi de 390%. Já os empréstimos diretos conseguiram uma cobertura de 121% no primeiro mês de 2015 ante 104% de janeiro de 2014.