Economia

Irã diz que poderia manter produção de petróleo, mesmo que EUA imponham sanções

Irã diz que poderia manter produção de petróleo, mesmo que EUA imponham sanções Irã diz que poderia manter produção de petróleo, mesmo que EUA imponham sanções Irã diz que poderia manter produção de petróleo, mesmo que EUA imponham sanções Irã diz que poderia manter produção de petróleo, mesmo que EUA imponham sanções

Paris – O governo do Irã diz que poderia manter a produção de petróleo nos níveis atuais, mesmo que sanções dos Estados Unidos impedissem os europeus de investir no setor. O vice-ministro do Petróleo iraniano, Amir-Hossein Zamaninia, argumenta que o país poderia se voltar para companhias locais ou asiáticas, caso isso se confirme.

O presidente dos EUA, Donald Trump, advertiu no mês passado que deixará de renovar a suspensão das sanções contra o setor de petróleo iraniano. Essas sanções estão suspensas há dois anos, desde que Teerã fechou um acordo com potências globais para conter seu programa nuclear.

A ameaça de Trump gera temores de que as empresas da União Europeia possam ter de abandonar o país. A gigante francesa Total, por exemplo, já assinou um contrato para desenvolver um projeto de gás natural no Irã.

O vice-ministro do Petróleo iraniano, porém, disse que “no pior cenário, seguiríamos no patamar de produção em que estamos agora”, de quase 4 milhões de barris por dia. “Confiamos nas nossas alternativas”, comentou Zamaninia, que citou empresas locais e negociações em andamento com companhias chinesas, russas e indonésias. Ele apontou ainda que, caso sejam fechados acordos com estrangeiros para quatro importantes campos de petróleo, isso poderia elevar a produção iraniana em 1 milhão de barris por dia.

A produção da commodity no país atualmente é limitada ao nível atual, no âmbito do acordo fechado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e por outras nações, como a Rússia. A iniciativa busca impulsionar os preços.

Zamaninia disse que o acordo liderado pela Opep “certamente perdurará até o fim de 2018”. Na avaliação da autoridade, o preço do petróleo ideal é de US$ 60 o barril do Brent, não próximo de US$ 65 como está agora. O preço mais alto funciona também como um estímulo à entrada de mais produtores no mercado. Fonte: Dow Jones Newswires.