Economia

Justiça reverte decisão sobre operação de cartão via telefone da BMG

Justiça reverte decisão sobre operação de cartão via telefone da BMG Justiça reverte decisão sobre operação de cartão via telefone da BMG Justiça reverte decisão sobre operação de cartão via telefone da BMG Justiça reverte decisão sobre operação de cartão via telefone da BMG

A Justiça Estadual de Minas Gerais suspendeu temporariamente os efeitos da decisão que determinou ao banco BMG de se abster de creditar qualquer valor, sem a devida anuência do consumidor, em conta corrente ou poupança, e não realizar qualquer operação de crédito via telefone, (Tele Saque), vinculado à cartão de crédito consignado. O recuo foi determinado pelo desembargador que havia conferido uma derrota ao banco no último dia 11, Adriano de Mesquita Carneiro.

A resposta foi dada depois de o BMG recorrer da decisão e pedir que fosse dado a ela “efeito suspensivo”, ou seja, que ela não tenha efeitos até que o mérito do recurso seja analisado pelo tribunal, o que foi aceito pelo desembargador.

Segundo o magistrado, o banco alegou à Justiça que não comete irregularidades e que o cartão de crédito consignado é contratado pessoalmente, ou por meio eletrônico, através de outros canais a “partir do recebimento e confirmação do contrato escrito”. No recurso, o BMG também negou a prática de contratação de cartão de crédito consignado por meio de ligação telefônica.

“Aponta que o tele-saque não é nova forma de contratação de crédito ou empréstimo, mas forma de utilização do cartão de crédito consignado a ser realizado pelo consumidor quando e se desejar”, relatou Carneiro sobre as alegações do banco.

No processo, a Defensoria Pública de MG o Instituto Defesa Coletiva alegaram que a realização da operação de ‘tele saque’ vinculada a cartão de crédito consignado, “sem a devida anuência e informação aos consumidores”, se traduz em “notória abusividade na prestação de serviços”.

A decisão do desembargador vale até que o recurso do BMG seja julgado no mérito.