Economia

Kuroda, do BoJ, quer mais tempo para avaliar efeitos de taxa de juros negativa

Kuroda, do BoJ, quer mais tempo para avaliar efeitos de taxa de juros negativa Kuroda, do BoJ, quer mais tempo para avaliar efeitos de taxa de juros negativa Kuroda, do BoJ, quer mais tempo para avaliar efeitos de taxa de juros negativa Kuroda, do BoJ, quer mais tempo para avaliar efeitos de taxa de juros negativa

Tóquio – O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse hoje que é preciso mais tempo para avaliar de perto os efeitos de taxas de juros negativas, sugerindo que não pretende voltar a reduzir juros por enquanto, embora tenha reiterado que está pronto para agir novamente a qualquer momento.

“Eu acho que vai demorar algum tempo” para mensurar como a taxa de depósitos negativa, que entrou em vigor no mês passado, está afetando a economia e a inflação, disse Kuroda, durante coletiva de imprensa que se seguiu à decisão do BoJ de manter sua política monetária inalterada.

O comentário vem num momento em que o BC japonês se esforça para conter a reação negativa à adoção da taxa de depósitos negativa, que é imposta a reservas excedentes de bancos comerciais. Durante a coletiva, Kuroda se esforçou para não enfatizar demais a capacidade do BoJ de reduzir ainda mais a taxa, que é atualmente de -0,1%, mas admitiu que novos cortes são uma opção.

“Quando dizemos que vamos tomar medidas por meio de três dimensões, queremos dizer que é possível fazermos isso através de qualidade, quantidade ou taxas de juros”, ou todas elas, afirmou Kuroda, referindo-se ao programa de relaxamento quantitativo, que envolve a compra de dívida e outros ativos, e à taxa negativa.

No fim da coletiva, porém, Kuroda, afirmou não acreditar ser necessário esperar que se determine o impacto total da taxa negativa para o BoJ voltar a agir.

Kuroda também comentou que o BoJ prevê atingir sua meta de inflação de 2% “por volta” do 1º semestre do ano fiscal de 2017. Fonte: Dow Jones Newswires.