Economia

Maggi não acredita que crise política possa atrapalhar reformas

Maggi não acredita que crise política possa atrapalhar reformas Maggi não acredita que crise política possa atrapalhar reformas Maggi não acredita que crise política possa atrapalhar reformas Maggi não acredita que crise política possa atrapalhar reformas

Brasília – O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nesta quarta-feira, 7, que não acredita que a crise política envolvendo o presidente Michel Temer possa atrapalhar o andamento das reformas no Congresso e que acredita que, após o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os trabalhos serão retomados. “Eu espero que o Congresso Nacional consiga separar as coisas que estão acontecendo. Uma coisa é a política e outra são as investigações”, disse ele, em entrevista coletiva na qual detalhou o Plano Safra 2017/18, anunciado nesta manhã pelo governo. “Acho que o presidente Temer tem dois momentos agora, que é esta questão do TSE, que se define por um ou dois dias, e depois o Congresso Nacional, para conduzir o restante das coisas”, completou.

Maggi disse, ainda, que acredita que as reformas vão acontecer ainda, “principalmente a trabalhista”, que já está caminhando no Senado. O ministro fez questão de rebater os argumentos daqueles que dizem que o texto tira direitos dos trabalhadores. “Eu discordo. Eu não vejo a perda de direitos, quem emprega vive no Brasil uma situação muito complicada, pois ele nunca sabe o passivo que tem”, disse.

O ministro rechaçou que o anúncio no Plano Safra 2017/2018 de hoje fosse uma agenda positiva para contrapor o julgamento que acontece no TSE e argumentou que o evento já faz parte do calendário. Na cerimônia, Temer fez questão de destacar que vai “conduzir o governo até 31 de dezembro de 2018”, o que foi corroborado por Maggi. “Eleição é daqui a um ano e meio”, afirmou. Segundo ele, as reformas agora são importantes justamente para que elas não voltem a ser debatidas em 2019. “Tudo o que for feito agora, que evite que tenha de se discutir em 2019, certamente é um avanço para o Brasil. Estamos discutindo reformas que muitas vezes não serão saboreadas no momento, mas que serão de alívio para o País no futuro.”