O Dia do Estagiário é comemorado nesta segunda-feira (18). A data homenageia quem está começando a vida profissional e precisa conciliar com a rotina de estudos.
Para muitos jovens que ingressam no ensino superior, o estágio representa também a oportunidade de dar os primeiros passos rumo à independência financeira. Especialistas ressaltam a importância de adotar hábitos saudáveis de organização financeira desde cedo.
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Segundo Fernando Lamounier, especialista em educação financeira, pensar a longo prazo é essencial para garantir estabilidade e evitar dívidas. Ele destaca três práticas que podem fazer diferença no planejamento de um estagiário.
Como investir o primeiro salário?
A primeira recomendação é gastar menos do que se ganha. O descontrole financeiro pode facilmente comprometer a renda mensal e gerar um ciclo de dívidas. Por isso, a definição de prioridades é fundamental.
“É necessário aprender a dizer não para compras impulsivas. Antes de fazer uma compra significativa, a pessoa deve refletir sobre a necessidade real do item e esperar alguns dias para ver se é realmente algo que precisa”, aconselha o especialista.
Outro ponto é o uso consciente do cartão de crédito, recurso comum, mas que exige cautela. Apesar de ser útil em compras parceladas, os juros podem se tornar uma armadilha quando a fatura não é paga integralmente. Para Lamounier, a maturidade financeira é o que determina se o cartão será um aliado ou um problema.
“De modo geral, parcelar uma compra em 12x sem juros é considerado a melhor maneira de concluir uma aquisição, contudo, se o estagiário não obtiver essa maturidade, o mais indicado é que a compra seja efetuada à vista”, alerta.
Por fim, a organização financeira é vista como um pilar indispensável para quem está no início da vida profissional. O especialista recomenda a regra “50, 30, 20” como uma estratégia simples e eficiente para manter as contas sob controle.
Pela regra, 50% da renda deve ser destinada a gastos fixos e essenciais, 30% a despesas variáveis e 20% a investimentos ou reserva de emergência.
Ele exemplifica a aplicação com o salário de R$ 1.320, que poderia ser dividido em R$ 660 para gastos fixos, R$ 420 para gastos variáveis e R$ 240 para poupança ou fundo de reserva. “Essa reserva deve ser encarada com seriedade, pois garante maior conforto e segurança no futuro”, reforça.
*Com informações do Estadão.
Equipe de Jornalismo
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