Set 2021
25
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Set 2021
25
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Cenário internacional

Na Super Quarta, ata do FOMC revisou o PIB americano de 2021 para baixo, devido aos impactos causados pela variante Delta, mas compensou com revisão marginal para cima em 2022. Além disso, as expectativas de inflação foram revisadas para cima e a mediana da alta de juros é antecipada de 2023 para 2022. O comunicado dá mais segurança de que o tapering começará em dezembro, momento esperado pelo mercado. Entretanto, a velocidade surpreende o mercado, que esperava uma redução mais lenta.

A chinesa Evergrande é o grande foco dos mercados globais, trazendo muita volatilidade para a semana. A segunda maior incorporadora da China possui mais de U$ 300 bilhões em dívidas ao redor do mundo e está sob ameaça de dar calote. O caso seguirá como temática nas próximas semanas, à medida que o mundo aguarda como o governo chinês tratará a situação. Na quinta, o Banco do Povo da China injetou cerca de US$ 18,6 bilhões em recursos no sistema financeiro chinês em uma tentativa de manter a liquidez do sistema bancário.

Cenário doméstico

O IPCA-15 de setembro vem 1,14%, acima das expectativas, que antes estavam em 1,02%. É a maior alta para o mês desde 1994, início do Plano Real. No ano, a alta acumulada é de 7,02% e em 12 meses de 10,05%. A gasolina e a energia elétrica foram os destaques de altas que impulsionaram a elevação mais uma vez.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) confirmou a expectativa do mercado de uma alta de 1% na Selic, elevando a taxa para 6,25% a.a.

O que ocorreu na semana após a fala do presidente do Banco Central Roberto Campos Neto de que o BC atuará para controlar o avanço da inflação e que há medidas previstas.

O relator da reforma do Imposto de Renda no Senado disse que a votação deve ficar para dezembro, mas que pode ficar para 2022. Enquanto isso, os presidentes da Câmara, do Senado e o Ministro Paulo Guedes anunciaram alternativas para equacionar o Teto de Gastos, as despesas com precatórios e o novo Bolsa Família. Segundo cálculo do BTG Pactual, a solução acordada e que precisa ser encaminhada destinaria R$ 40 bilhões aos precatórios, abrindo espaço para o novo bolsa família de R$ 300 e ainda ‘sobraria’ R$ 3 bilhões.

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