Economia

Metade dos brasileiros acreditam no fim do dinheiro em papel em até 10 anos

Criação do real digital é vista por 36,5% das pessoas como benéfica para o Brasil, apontou uma pesquisa realizada pelo Mercado Pago

Metade dos brasileiros acreditam no fim do dinheiro em papel em até 10 anos Metade dos brasileiros acreditam no fim do dinheiro em papel em até 10 anos Metade dos brasileiros acreditam no fim do dinheiro em papel em até 10 anos Metade dos brasileiros acreditam no fim do dinheiro em papel em até 10 anos
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Uma pesquisa do Mercado Pago mostrou que 50,5% dos brasileiros acreditam que o papel-moeda vai acabar em 10 anos, mas há ainda incerteza sobre os meios de pagamento pela frente: 46% dizem não saber se vão migrar rapidamente para o Drex, o sistema em criação pelo Banco Central que traz o real digital. Outros 39% não conseguem prever se as criptomoedas vão substituir o papel-moeda como unidade de troca.

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A criação do real digital é vista por 36,5% das pessoas como benéfica para o Brasil, mostra a pesquisa. “Ainda há dúvidas, as pessoas estão começando a formar uma opinião sobre o que vai acontecer no futuro”, disse o vice-presidente de Banco Digital do Mercado Pago no Brasil, Ignacio Estivariz, em entrevista à imprensa para apresentar a pesquisa.

A pesquisa também quis saber das pessoas como veem os bancos digitais. “Os bancos digitais fizeram transformação gigante no sistema financeiro nos últimos anos”, disse o diretor-executivo do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), Max Stabile Mendes.

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A principal razão das pessoas (para 34%) para abrir uma conta em uma fintech ou banco digital é conseguir fazer tudo de forma online, sem precisar ir a uma agência. Outra razão é que é menos burocrático ser cliente em um banco digital e fazer serviços como um Pix; 28% argumentam que não ter que pagar taxas é a principal motivação.

Ainda entre as razões citadas para ser cliente de um banco digital está a possibilidade de conseguir um cartão de crédito mais rápido, e sem anuidade, comentou Stabile na entrevista. Sobre investimentos, a percepção das pessoas – 58% dos entrevistados – é que aplicações nos bancos digitais rendem mais do que nos bancos tradicionais.

A pesquisa apresentada hoje, chamada “Da Cédula ao Drex: a evolução do real em 30 anos”, foi realizada pelo Mercado Pago em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), em comemoração aos 30 anos do Real. O levantamento foi feito com 2004 pessoas entrevistadas em todo o País.