Economia

Mesmo com impacto da pandemia, SFN não sofreu interrupções significativas, diz BC

Mesmo com impacto da pandemia, SFN não sofreu interrupções significativas, diz BC Mesmo com impacto da pandemia, SFN não sofreu interrupções significativas, diz BC Mesmo com impacto da pandemia, SFN não sofreu interrupções significativas, diz BC Mesmo com impacto da pandemia, SFN não sofreu interrupções significativas, diz BC

O Relatório de Estabilidade Financeira (REF) divulgado nesta terça-feira, 27, pelo Banco Central reconhece que o Sistema Financeiro Nacional (SFN) sofreu impactos da pandemia de covid-19, mas atesta que os bancos continuaram funcionando normalmente na crise.

“O funcionamento do SFN não sofreu interrupções significativas, devido aos bons níveis de capitalização, liquidez e provisões constituídos antes da pandemia”, destaca o documento. “Ainda assim, houve impactos à saúde financeira do sistema, com a materialização de perdas decorrentes da redução da atividade econômica”, completa o BC.

Por exemplo, o Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE) do sistema bancário caiu para 11,49% em 12 meses até dezembro de 2020, ante taxa de 13,50% em junho do ano passado.

De acordo com o BC, esse patamar de dezembro foi o menor da série histórica do ROE.

O relatório repete que a supervisão do sistema pela autoridade monetária e as medidas tomadas pelo governo no início da pandemia permitiram que os bancos “atuassem como amortecedores ao choque pelo que passa a economia real”.

Resiliência

O REF divulgado neste terça pelo Banco Central ainda avalia que o sistema financeiro das principais economias do mundo segue resiliente. De acordo com a autoridade monetária brasileira, o risco sistêmico de fato aumentou durante a pandemia, mas já tem se reduzido nos últimos meses.

“Bancos centrais estrangeiros implementaram programas para garantir o regular funcionamento dos mercados financeiros, favorecendo a preservação da liquidez e do capital das instituições financeiras”, destaca o BC. “Diversas jurisdições implementaram programas para facilitar o financiamento a empresas não financeiras e flexibilizar temporariamente aspectos da regulação bancária”, completa o documento.